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Eles continuaram daquele jeito por muito tempo. Eram uma mistura de fungados, tosses e eventuais espirros, estavam ambos cansados e sonolentos, mas ainda assim se forçavam a ficarem acordados um pouquinho mais apenas para fazerem companhia um ao outro.

Por fim, Harry tomou coragem e sussurrou, tão baixinho que Louis mal ouviu:

- Lou, eu quero te beijar de novo.

E, bem, talvez, apenas talvez, o coração do mais velho tenha dado uma cambalhota gostosa dentro do peito. Ele olhou para baixo, para aquele ser lindo e florescente que estava abraçado consigo, e sussurrou de volta:

- Eu também quero te beijar de novo, Hazzy.

O Tomlinson sentiu as próprias bochechas ficarem mais quentes, provavelmente estavam tão vermelhas quanto às das do garoto de cachos, ao dizer aquilo. E era a mais pura verdade, afinal, não tinha tido um minuto daqueles dois últimos dias que ele não tivesse revivido mentalmente aqueles momentos na piscina.

Harry fungou mais uma vez, limpou o nariz com um lencinho e perguntou:

- Isso tudo não é estranho?

- Talvez seja. - Louis respondeu. - Ou então seja apenas nós. Eu não me arrependo de nada que nós fizemos e sei que é confuso e bagunçado, mas gosto mesmo assim.

- Sempre fomos estranhos de qualquer forma. - Harry sorriu e então deixou um beijo na bochecha do amigo. Apenas aquele gesto pareceu aquecer um fogo ardente dentro do encaracolado.

E, quando Louis teve que se virar bruscamente para não acabar espirrando em Styles, tudo que o garoto de cachos fez foi rir, tossir e se aconchegar novamente nos braços do outro como estava antes.

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