Entre o Amor e a Razão

Capítulo 16- Despedidas

Enquanto o sargento, Marcelo, Mark e Guilherme saiem no helicóptero para o resgate , Lizandra acorda e logo percebe que Marcelo não estar no quarto, então desce para o bar onde estão acompanhando a reportagem do seguestro e lá encontra Susana dando as últimas notícias aos repórteres.

-Conlicênça (Fala Lizandra puxando Susana para longe dos repórteres)
-Acho que não ouvi direito, cadê o Marcelo?
-Agora ele estar em um avião de resgate junto com os outros.
-Eu não acredito que ele fez isso comigo! (Grita furiosa)

Justine abre os olhos com os gritos de Evelyn chamando seu nome e se dar conta que a amiga estar sendo arrastada para fora do navio e um som de um helicóptero que acabara de pousar na ilha.

-Quieta! (Grita Roberto)
-Por favor... só me deixe ver se minha amiga estar bem.(Chora Evelyn)
-E porque eu faria isso?
-Porque sei que é meu último pedido!

Mesmo estranhando a resposta de Evelyn, Roberto solta as cordas que estavam amarrando suas mãos e a deixa ir se despedir da amiga, enquanto seus capangas se devidem sobre suas ordens entre o barco e o helicóptero.

-Não abra os olhos Justine. (Cochixa Evelyn aos ouvidos da amiga, soltando as cordas que a prendiam no leme, fingindo abraça-la ) Há uma bomba no barco, meu celular estar na poltrona perto da cozinha, seja rápida...

Roberto desconfia da demora e arrasta Evelyn pelo braço para o helicóptero, olhando para trás com frequência afim de atirar se caso Justine levantasse.
Já no helicóptero, Roberto volta a amarrar Evelyn próximo a porta aberta do helicóptero deixando Evelyn temerosa, recordando de algumas cenas preciosas com seus amigos.

-Guilherme...Onde vocês estão?...

Dentro de outro avião Guilherme se aproxima da ilha já avistando o navio, quando pelo rádio esculta os militares passsando as coordenadas para Hernandes.

-Sargento?O avião transportando os bandidos acabaram de sair em direção a "ilha Comprida". O alvo já estar na mira. Temos ordem para atirar?
-Não! (Recomenda Hernandes) Há uma refém no avião e detonadores espalhados entre o navio e a ilha, aguardem minhas instruções.

Justine consegue se soltar das cordas e vendo que estar sozinha na cabine, se arrasta para uma das janelas e avista dois dos bandidos rodeando os outros reféns e mesmo machucada vai se arrastando até uma das poltronas com a ajuda de alguns amigos que a clamufa entre seus corpos sentados ao chão.
Finalmente ao encontrar o celular, volta para a cabine do navio, liga para Guilherme que reconhecendo o número, fica surpreso e rapidamente atende, deixando o helicóptero onde estavam no piloto automático.

-Não acredito! Alô? Evelyn?
-Gui! Responde!
-Justine? É você?Você estar bem?
-Sim. (Chora alegre) mas levaram Evelyn.
-Não se preocupe. Vai dar tudo certo.

Guilherme deixa o celular no viva voz para que Hernandes podesse orientar Justine, afim de acalma-la.

-Justine, aqui é o Sargento Hernandes e preciso de algumas informações. Estar segura?
-Sim, mas seja rápido. Sargento há uma bomba no navio.
-Estamos cientes da ameaça Justine, só quero que me diga se consegue indentificar a localização dos bandidos.
-Só vejo dois sargento.
-Preciso que tenha calma Justine. Estar machucada?
-Um pouco, mas no que posso ajudar.
- Tenho uma equipe que estar escondida na ilha e já estar indo resgatar vocês, só preciso que localize a bomba agora.Pode fazer isso?
-Acho que sim.
-Estamos chegando Justine, seja forte. (Fala Guilherme)
- Serei sim Gui. Enquanto a Evelyn?
- Mark e Marcelo estão em outro avião indo encontra-la.
-Agora vá Justine ( Hernandes interrompe) Nosso tempo estar acabando.

Justine localiza a bomba bem a baixo do convés do navio,mas ao se aproximar da de cara com um dos bandidos, voltando a correr pelos corredores do navio em meio aos tiros.

-Justine! (Grita Guilherme desenquilibrando o helicóptero)
-Guilherme! (Fala Hernades voltando a equilibrar os manentes do avião) Guilherme! preciso de você sóbrio aqui! Deixe que eu cuido da segurança de Justine.
-Tudo bem Sargento
-Justine! Ainda estar ai?

Justine consegue se esconder entre os canos, voltando a falar com Hernandes.
- Estou sendo perseguida por um dos bandidos armado.
-Procure ao seu redor algo para golpea-lo.
-Não consigo ver nada. A não ser um estintor de incêndio.
-Consegue pega-lo?
-Sim...
-Atraia a atenção dele e quando estiver ao seu alcance atinja-o com força na cabeça.
-Vou mata-lo?
-Sinto muito minha querida, mas ele não vai poupa-la se tiver chance.
-Não dar... Não consigo...

A voz de Justine chama a atenção do bandido que ao localiza-la dispara contra ela em perseguição até acabar, ouvindo os disparos Hernades fica apreensivo chamando-a repetidas vezes sem respostas.
Justine usa o telefone para rair a atenção do bandido que ao se abaixar para pegar o telefone percebendo que foi enganado, é atigido por trás na cabeça caindo já desacordado.

-Justine?
-Estou aqui.
-Graças a Deus. O que houve?
- Não tive escolha...
-Entendo. Que bom que estou falando com você. E agora estar segura?
-Sim. Estar tudo bem.Estou bem ao lado da bomba agora.
-Me der sua localização Justine. Estamos descendo.

Guilherme sobrevoa a ilha e auxilia a descida do sargento pelo cabo de aço até à praia, sendo guiado pelos militares para dentro do navio. Em seguida pousa o helicóptero na ilha e vai ajudar a desamarrar os reféns.
Hernandes encontra Justine e desarmando a bomba faltando apenas 5minutos é surpreendido pelo desmaio de Justine em seus braços sendo levada por ele até a cabine do navio.
Hernandes conduz o navio com os tripulantes de volta para o hotel com a ajuda de seus militates por toda a ilha desarmando as outras bombas e uma eguipe médica avaliava a todos.
Avistando o avião em que Evelyn estava, Marcelo põe sua rolpa de mergulho e Mark carrega a arma a escondendo em sua cintura para conduzir a troca se aproximando do outro avião.
Evelyn sorrir ao ver Marcelo e Mark voltando a ter esperanças.

-Passa o dinheiro! (Grita Roberto)
-Primeiro a garota! (Responde Mark)

Roberto inclina Evelyn para baixo simulando joga-la no mar e a trás de volta, afligindo também Marcelo que estava pronto para pular.

-Não! Por favor!
-Passem o dinheiro ou ela morre!
-Mark entrega logo o dinheiro e deixa que eu me encarrego de Evelyn.
-Marcelo, espera, o dinheiro é falso, se ele descobre, ela estar morta do mesmo jeito.(Cochicha Mark)

Guilherme fica impaciente sem ter notícias de Evelyn por isso liga para Mark escultando sempre a caixa postal, decidido ele volta ao helicóptero e já tendo seu rumo traçado, vai ao ponto de trocas que Roberto havia indicado vendo Evelyn em apuros.

-Pegue a bolsa Evelyn!(Grita Roberto)

Mark estrega as sacolas para Evelyn que estar sendo segurada por Roberto por uma de suas mãos e em seguida as entrega para ele.

-Agora faça sua parte, entregue a garota! (Pede Mark desconfiado)

Roberto toma as sacolas de Evelyn e começa a desamarrar as mãos dela devagar, sussurrando ao seu ouvido.

-Você foi uma menina muito má Sr.Evelyn.

Evelyn ouve na voz de Roberto a sombra de sua morte sendo agora enviada para Mark que estende a mão para pega-la.
Nesta hora Guilherme aproxima seu helicóptero e Evelyn agora o reconhece, com os olhos cheios de lágrimas e um semblante de terror.

-Guilherme...

Evelyn abre um sorriso forçado como se estivesse se despedindo deixando-o inseguro e foi naquele mesmo instante que se ouve um disparo e um súbito de terror invade o coração de Mark ao ver Evelyn sangrando e sendo puxada pelo bandido para seus braços novamente.

-Evelyn! ... Seu desgraçado!

Marcelo pula desesperadamente para dentro do helicóptero dos bandidos, rende o piloto tomando o controle do avião e Mark atira em um dos capangas de Roberto que disparava contra o helicóptero onde estavam.
Guilherme ao ver Evelyn caindo ao chão fica angustiado enquanto isso Roberto se jogava no mar, sendo resgatado por uma lancha que já o aguardava.
Marcelo deixa o avião no piloto automático e corre para Evelyn vendo que com o tiro atingiu seu abdômen e ela lutava para respirar estando aos braços de seu primeiro amor.

-Evelyn, meu amor...fique viva...