Quando o desejo de ser feliz te leva para lugares inesperados e atos inimagináveis. Você é capaz de fazer qualquer coisa para ser feliz?
Simone Andrade sempre foi uma jovem sonhadora mesmo tendo uma relação conturbada com a mãe, que a agride física...
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A semana chega ao fim sem mais problemas na empresa. A Simone trabalhando muito na preparação para o início das gravações dos comerciais com o Eduardo sempre ao seu lado, expulsando todos que tentassem se aproximar dela, principalmente o César e o Rick que, a todo momento, apareciam com desculpas esfarrapadas para vê-la. Apenas o Júlio era capaz de ultrapassar essa barreira para conversar com ela.
O sábado amanhece e como ficou combinado, o Júlio toca o interfone do apartamento do Eduardo pontualmente às oito da manhã. O moreno veste bermudão na cor creme, camiseta regata azul-céu, boné preto com o símbolo do time de beisebol de Nova York, corrente de metal grossa no pescoço e tênis preto.
A Simone e o Eduardo aparecem na portaria, ele carregando uma bolsa grande de viagem, ela com uma mochila preta nas costas e carregando a cesta de piquenique do Eduardo.
A ruiva vestida com short médio preto, camiseta regata branca sem qualquer estampa, um colar de conchas grande, feito pelas artesãs cariocas, tênis branco, brincos pequenos com pingente de sol na cor dourada. O assistente vestido com um bermudão marrom escuro, camiseta branca com escritos em inglês e tênis branco.
— Bom dia, Júlio! — A Simone e o Eduardo cumprimentam simultaneamente.
— Sim! — declara Eduardo ao abrir o portão do prédio — Estamos levando algumas roupas, canga, protetor solar que é indispensável! Já pensou, euzinha, parecendo uma velha de noventa anos aos trinta e cinco? — arregala os olhos e abre um grande sorriso — É a visão do inferno!
O Júlio e a Simone caem na gargalhada, mas logo a ruiva se pronuncia:
— O Dudu também fez alguns lanches para comermos no caminho.
— A, sim! Tudo natural! Afinal, temos que manter estas formas esbeltas o máximo que pudermos! Porque, depois, nem com reza brava nós vamos conseguir colocar no lugar!
— Ok! Vamos colocar a bolsa e a mochila no porta-malas. — responde Júlio, ainda rindo, abre o porta-malas do carro — Quanto a cesta, podemos colocar no banco de trás.
— Pode deixar a cesta comigo, Simone! — O Eduardo exclama ao pegar a cesta das mãos da amiga — Vou cuidar dela para não cair e virar tudo atrás.
— Mas... — A Simone murmura, mas é interrompida pelo Eduardo que levanta uma das mãos e conclui:
— A senhorita vai sentada no banco do carona. Já me basta ir junto segurando vela! Separar vocês, nem pensar!
O Júlio volta a rir, eis que ele abre a porta para a Simone, que agradece ao entrar.
Eles se acomodam cada um no seu lugar, o "playboy" dá partida, em seguida o carro está em movimento rumo ao litoral norte do estado de São Paulo.