Trinta e cinco - Fernando

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   Era enorme!!! Tão iluminado!!! Parecia a visão de uma cidade flutuante!!! O casco era todo Branco, com detalhes em Verde, que se confundiam com as algas presas na parte submersa do casco, que balançava e emergia das águas varias vezes. Uma rampa de madeira levava do Porto para o amplo convés do navio, que se elevava por mais quatro andares. Era o maior navio de cruzeiro que eu ja havia visto!!! Se não o único (hehehe...)
   Nas muretas de proteção, se aglomeravam criancas e adolescentes de diversos tamanhos e idades. Alguns deles ficaram eufóricos ao ver a gente chegar. Pela rampa, desceram três pessoas, armadas com um revólver, uma espingarda e uma escopeta, aparentemente para nos receber.
   _ Ana Júlia!_ Clara gritou, abrindo os braços e correndo para abracar a mulher do grupo.
   _ Ana Clara!_ A mulher também gritou, abraçando Clara._ Nossa! Como você mudou!
   As duas começaram a conversar meio do nada, até um dos homens pigarrear e dizer:
   _ Não sei a vão se lembrar de nós. Eu sou Felipe Manchester e essa é minha esposa, Ana Júlia Manchester. Esse é Adriano, uma das primeiras pessoas que chegou no barco._ Felipe disse._ Ele é Argentino.
   _ Oi._ Dissemos em coro.
   _ Vocês tem algum suprimento que possa ajudar o navio?_ Adriano perguntou, com um português de sotaque carregado.
   _ Sim, temos várias coisas que acho que possa ajudar._ Tia Bru disse._ Vamos lá buscar, você nos ajuda a carregar.
   _ Crianças, voces podem subir e ficar no convés, enquanto fazemos isso? Daqui a pouco, voltamos lá para falar com vocês._ Ana Júlia apontou pro navio.
   Dando as maos uns para os outros, subimos a rampa, e entramos no navio.
                              *
   Passaram-se três semanas desde que chegamos no navio. A tensão e a ansiedade de estarmos seguros foi substituida por uma serenidade e felicidade infinitas. Era estranho sentir-se realmente feliz depois de tanto tempo...
   O navio se dividia em andares, a maior parte de cabines. Quando chegamos, eu e meu irmão ficamos em cabines. Quando chegamos, eu e meu irmão ficamos em cabines separadas da Clara e da Tia Fabiana, mas a medida que mais gente foi chegando e o barco foi enchendo, nos mudamos para um quarto diferente, onde cabiam todos.
   Passamos as semanas correndo pelos corredores e pelo convés, fazendo intermináveis corridas e esconde-escondes pelo navio com as outras crianças (inclusive Violeta, filha da Ana Julia e Felipe que também estava lá.)
   Depois de jantar no refeitório com os outros e tomar banho, Clara mandou nós dois irmos dormir, dizendo que amanhã era um grande dia. Demorei para entender o que aquilo significava, e quando estava prestes a dormir, com Daniel roncando na cama ao meu lado, veio o estalo na minha cabeca.
   Amanhã é nosso aniversário.
                            *
   O dia amanheceu ensolarado, como se adivinhasse o meu humor.
   O dia em si, não foi muito diferente de todos os outros. Brincamos muito, e Clara deixou nos entupidos de doce o dia todo.
   No fim do dia, antes do jantar, Clara pediu para nos sentarmos no convés, e ela de sentou com a gente, com um pacote na mão.
   _ Hoje e o aniversário aniversário vocês, e um dia muito especial. O presente que vou dar, não é o mais caro, nem o mais bonito, mas tinha um valor grande para o pai de vocês e para mim._ Clara começou começou falar.
   Ela nos entregou o presente, e eu e Daniel abrimos o pacote. Lá dentro tinha um porta retrato, com uma foto de um homem, uma mulher e dois bebes.
   _ Leiam atrás.
   Nos viramos o quadro, e atrás, com uma letra redondinha, estava escrito:
   "Hanna, André e os gémeos Daniel e Fernando, em seus primeiros dias de vida".
   _ É uma foto nossa..._ Sussurrei.
   _ É a letra da sua mãe... Deixa eu contar a vocês, algumas coisas...
   Clara começou a contar uma história. A história da nossa mãe. Todas as coisas que elas passaram, e a mulher incrível que ela foi. Seus erros, fases e acertos... Tudo. E nós ouvíamos hipnotizados.
   No final, eu e Daniel estávamos com lágrimas nos olhos, e nos jogamos em Clara, dando um abraço nela. Tudo o que eu podia fazer era agradecer.
                             *
   Deitado na cama, com a foto na mão, eu não conseguia parar de olha-la. Passando a mão entre o porta retrato, eu percebi uma protuberância, e tirei a foto com cuidado.
   Saíram da foto, duas alianças de Ouro, pequenas e básicas. Olhando mais de perto, reparei que tinham palavras gravadas.
   "Para meu primeiro e maior amor."
   "Para a minha ladrazinha."
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   OIIIEEEE MILHOS PRA PIPOCA!!!! TD BEM?!!!
   ESSA NOTINHA VAI SER TODA EM CAPSLOCK, PQ ESSE CAPITULO É O ULTIMO!!!! SIM, ACABOU... AMANHA EU VOU POSTAR O PROLOGO, E EU ACHO QUE ELE VAIS SER BEM CHOCANTE!!! E AÍ, QUEM PEGOU A REFERENCIA DA ULTIMA FRASE?
   Espero por você amanhã...
   DEEM UMA ☆ PRA AJUDAR, E ME SIGAM AQUI NO WATTPAD. BEIJINHOS PIPOCOS E PIPOCAS!!!
   Queen Pop Corn.

Segunda Geração Contra O Apocalipse Zumbi (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora