Trinta e três - Clara

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   Eram 5:00 da manhã quando eu acordei. Ainda estava escuro, e as estrelas brilhavam, lindas no céu. Eu observei as constelações no céu, até que o dia começou começou amanhecer.
   Foi ainda mais bonito o nascer do Sol. Pouco a pouco, a luz invadia o mundo, por trás de algumas montanhas ao longe. A luz alaranjada era linda, e me dava uma felicidade estranha, que a muito tempo não sentia.
   Ela ma fazia lembrar do tempo, que minha maior preocupação era se a carne dos hambúrguers iria queimar. Ou mesmo quando alguém ainda comida hamburguers no bar/lanchonete, onde eu trabalhava.
   Vendo que já tinham pessoas acordadas nos outros carros, eu dei a partida no meu, esquecendo do nascer do Sol. A cada dia que passava, era menos um para chegar-mos no barco. Embora já estávamos na Venezuela, não era o Chile ainda.
   No total, já se passaram quase três semanas de viagem. Ainda tínhamos uma semana ou duas, talves três. Mesmo assim, quanto mais cedo chegarmos, melhor.
   Abri s janela do carro, deixando o vento entrar e bagunçar meus cabelos. Eles estavam sujos, mas quem se importa?
   Mamãe ja estava acordada. Na maior parte do tempo, ela ficava calada, apenas olhando a paisagem, má encore que preciso ela de manifestava e de preciso, interferia.
   Como sempre, a estrada estava limpa, sem nenhum outro carro. Me dava um pouco de medo e receio. Sera que tao pouca gente havia conseguido sobreviver?
   Algum tempo depois, talves uma hora, Daniel acordou, esfregando os olhos.
   _ Bom dia!_ Ele disse.
   _ Bom dia!_ Respondi com um sorriso.
   Daniel pegou um livro escondido debaixo do Banco, e abriu-o, começando a le-lo.
   Demorou, mas pouco a pouco, todos foram acordando (mamãe, Daniel, Yasmim, Gabriel e Fernando), e aquele carro começou a ganhar vezes e conversas.
   Eles jogaram jogo da vida, detetive e banco imobiliário, além de UNO. Alguns gritos, conversas e vibrações depois, anunciei  que entramos no Chile. Dessa vês, as vibrações foram maiores, e várias risadas irromperam depois de um grito estranho de Gabriel.
   Eu estava sorrindo sem motivo, pensando em dias melhores e em uma felicidade quase inesistente.
   Já eram duas da tarde de uma terça feira, quando decidimos parar para almoçar. Luana aproveitou um pouco da sopa do dia anterior, e adicionou carnes e legumes.
   Definitivamente, estava mais frio. Estávamos a uma altitude maior que a do Brasil, e isso afetou algumas das criancas.
   Tiago e Melissa se sentiram muito mal. Os dois tiveram tontura, falta de ar e vomitos e passaram o almoço no carro, embaixo de cobertores quentes.
   Isso era outra coisa que mudou. A temperatura caiu demais, por isso, todos colocamos casacos e calças jeans, e os envolvemos em cobertores em volta da fogueira.
   Estávamos comendo, quando três Zeloides apareceram correndo, desesperados, e nos atacaram. Os maridos das minhas irmãs e da Marina cuidaram deles em alguns minutos.
   Aquecidos e alimentados, voltamos a dirigir, em direção ao litoral do Chile.
                            *
   Daniel, Fernando, Gabriel e Yasmim estavam envolvidos por cobertas, os quatro quase dormindo. Confesso que aquele friozinho dava sono, mas eu não poderia parar agora.
   Pelo meu senso de Geografia, estávamos mais ou menos no meio do Chile. Eu tinha aumentado a velocidade para quase 150km/h e já estava anoitecendo.
   De repente, começaram a aparecer placas em uma lingua que eu nao entendo ( provavelmente Casteliano). Em poucos minutos, a estrada se dirigiu a uma cidade, não tão grande. Definitivamente, eu não vou parar em uma cidade, onde provavelmente existem muitos Zeloides.
   Começamos a atravessa-la, passando pelas grandes avenidas. Então, eu vi, uma grande orda de Zeloides, que parava o trânsito na avenida.
   Trinquei os dentes.
   A orda ja havia visto os carros. Mas como eu não sou idiota, entrei em uma rua lateral, na tentativa de fugir deles. Foi aterrorizante ver a orda vir correndo atrás da gente.
   Acelerando ainda mais, eu consegui chegar na rodovia novamente, finalmente despistando a orda. Com um suspiro, eu afundei no banco, aliviada.
   Acabei descobrindo que estávamos mais longe do que eu esperava, ainda no início do Chile. Mas tudo bem, ainda temos tempo.
   Já tinha aborrecido quando paramos. Eu abaixei o banco, me cobrindo com o cobertor.
   O sono demorou a vir, mas quando veio, foi pesado, eu tive um sono profundo, como nunca tive.
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   Eaeeee milhos pra pipoca!!! Td bem?! Espero que sim!
   Capítulo sem muita coisa para dizer, mas ok... Clara está muito pensativa ultimamente...
   Desculpem o atraso no horário de postagem, eu só cheguei em casa hoje.
   Da uma ☆ para ajudar, e me siga aqui no wattpad. Beijinhos pros pipocos e pipocas!!!
   Queen pop corn.

Segunda Geração Contra O Apocalipse Zumbi (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora