Clara já dirigia a algumas horas, e nós já estamos quase chegando. Faltavam apenas mais dois portos para chegar-mos ao porto em que o navio estava ancorado.
Hoje, o dia estava feio e chuvoso. Nós passamos a maior parte da manhã deitados e conversando em baixo das cobertas.
_ Ok, minhas vês._ Yasmim disse._ O que você prefere: Ter um iate caríssimo mas que não anda, ou ter um barco de pescador antigo, mas que anda? Porque?
_ Iate._ Fernando respondeu._ Porque eu estou foda-se se ele anda ou não, eu tenho um Iate!!!
_ Barco de pescador._ Eu disse._ Porque eu poderia fazer dele uma fonte de renda.
_ Concordo._ Gabriel disse.
_ Prefiro o Iate._ Yasmim sorriu._ Pelo mesmo motivo que o Nando.
_ Vocês dois são tão superficiais..._ Gabriel revirou os olhos para a irmã.
_ Cala boca, você nem sabe o que essa palavra significa._ Yasmim rebateu._ Falou o cara que fica se gabando por ter mais dinheiro e mais apartamentos construídos, quando a gente joga Banco imobiliário.
_ Isso não tem nada a ver!!!
_ Sei..._ Foi a vês dela de revirar os olhos.
_ Sou eu agora._ Eu disse._ O que você prefere: Se jogar numa banheira de água fervendo, ou numa banheira de água gelada?
_ Essa é difícil..._ Fernando resmungou.
_ Acho que a de água fria. Deve fazer menos mal._ Gabriel disse.
_ Prefiro a quente._ Fernando respondeu.
_ Fria._ Disse Yasmim.
_ A quente._ Respondi._ Deve ser muito melhor do que a fria.
_ Agora eu vou fazer um._ Clara disse de repente, e nós nos viramos para ela._ Voces preferem sair e comer ou ir direto para o porto?
_ Comida._ Yasmim disse. Gabriel e Fernando concordaram.
_ Se bando de esfomeados!_ Eu ri.
Clara parou no acostamento, que ficava a beira mar. A chuva havia parado, mas o vento não. As ondas do mar estavam agitadas e violentas na praia.
Luana e Bruna fizeram uma macarronada na fogueira para comer-mos. O vento sacudida meus cabelos (que tinham crescido um pouco).
_ Nem acredito que estamos tão perto!_ Mel disse, com um sorrisão no rosto. Ela virou para o lado e espirrou, voltando a olhar para a rodinha em que estávamos conversando.
_ É mesmo! Já estamos no Chile, e ainda temos um tempo para chegar no barco._ Henrrique disse._ Depositamos todas as nossas esperanças nele, então eu espero que esse barco exista.
_ Você acha que ele pode ser uma farsa?_ Juliana perguntou, dando uma garfada.
_ Talvez._ Henrrique engoliu um pouco de macarrão.
_ Eu acho que não._ Entrei na conversa._ As pessoas que organizaram isso eram meus vizinhos em São Paulo. São cientistas de verdade, eles não brincariam com tudo isso.
_ Ok, mas me responde uma coisa._ Henrrique continua._ Se eles tem um navio de cruzeiro, porque colocariam a América do Sul inteira nele?! Porque se preocupar?!
_ Nem todas as pessoas do mundo são egoístas e só pensam em si mesmas. Esses cientisticas, segundos minha mãe, foram os que descobriram essa cura._ Continuei._ Talvez eles estejam com a coincidência pesada, e queriam ajudar quem prejudicaram.
_ Achei que sua mãe tivesse morrido na Rússia._ Juliana disse.
_ Ela morreu em um helicóptero, quando foram soltar a primeira bomba com a cura em Nova York._ Respondi._ Ela está enterrada na Rússia, perto da base militar onde eu e Fernando nascemos.
_ Espera, você não nasceu no Brasil?!_ Melissa perguntou.
_ Não, eu sou russo, mas tenho dupla cidadania._ Eles arregalaram os olhos.
_ Você sabe falar alguma coisa em russo?_ Henrrique perguntou.
_ Nao, só português.
_ Criancas!_ Clara chamou._ Vamos, ainda não chegamos no barco!
Eu me levantei, voltando para o carro.
*
Foram apenas mais três horas até chegar-mos no Porto. Ele ficava em uma cidade litorânea relativamente grande, e não foi difícil encontrar-mos as placas para o Porto.
Eu estava eufórico, tanto que Clara me pediu para não ter um ataque cardíaco antes de chegarmos no navio. Meu olhar corria por todos os lados, procurando o navio de cruzeiro. Clara parou o carro.
Nós saímos, e eu me surpreendi, porque estava nevando!!! Eu estava vendo neve (provavelmente não pela primeira vês, já que eu nasci na Rússia).
_ Ai meu Deus! Tá nevando!!!_ Juliana gritou, feliz da vida.
_ Fas tanto tempo que não vejo neve..._ Clara disse, pegando um pouco da calçada na mão._ Mas vamos gente, se aqui está nevando no convés do barco, e vocês podem brincar por lá.
Com os carros estacionados no Porto, começamos a caminhar pelas docas. Não havia quase barco nenhum (o que é compreensível), e nós continuamos a caminhar, pelo píer em forma de L.
Todas as criancas iam na frente, talves porque tinhamos muita esperanca, e estarmos animados demais.
Estávamos quase na virada do píer, quando Henrrique, que estava na frente, parou, quase tropeçando nas madeiras.
Eu parei ao lado dele, com um sorriso no rosto. Ali, na virada do píer, estava o maior navio de cruzeiro que eu ja ví.
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Oiiee milhos pra pipoca! Td bem?
Finalmente eles chegaram!!! Demorou, foi sofrido, mas eles conseguiram chegar ao tão aclamado navio!!!
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Queen Pop conr.
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Segunda Geração Contra O Apocalipse Zumbi (Concluído)
Ciencia FicciónLivro 2 da saga apocalipse. Ana Clara sobreviveu ao primeiro apocalipse que atingiu a terra, e viu quando a cura salvou todos. Hoje em dia, com 24 anos e bem mais madura, ela se distrai trabalhando em uma lanchonete, e cuidando dos filhos de s...