Between Love and Hate

Cap. 11

Leiam as notas finais. Boa leitura.😊

On Justin

Por um momento achei que ela iria dizer "não", mas ai lembrei que ela tem que dizer sim, até porque ela prometeu.

- Não posso. - ela diz e me olha com um certo medo no olhar.

- Mas porque? Você prometeu. - olho para ela um pouco decepcionado, achei que ela fosse cumprir com sua palavra.

- Eu... - ela solta seu braço e suspira. - Eu estou...

- Você está?- a interrompo meio impaciente.

- Eu estou namorando o Mac, seu amigo. - ela fala isso e eu sinto uma dor no peito seguida por raiva, não sei o porque disso.

- Aquele filho da puta? A não acredito que ele furou meu olho. - bufo e começo a ficar nervoso quando sinto ela juntar nossos lábios iniciando um beijo calmo, e de alguma forma aquele beijo me acalmou.

Sinto ela parar o beijo e me encarar.

- Você precisava ver a sua cara. - ela começa a rir com a mão na boca e se afasta.

- Porq... - antes que possa terminar ela me interrompe.

- Era uma trolagem, não estou namorando. - ela fala rindo.

- Porra Ariana. - falo um pouco rude, mas nesse momento estou aliviado. - Então é sim ou não?

- É claro que... - vejo ela parar de rir e pensar um pouco. - Tudo bem Justin, eu te dou um chance, mas por favor não me force a fazer nada que eu não queira.

- Tudo bem pequena. - vejo ela sorrir fofa, acho que gostou do apelido que eu lhe dei.

- A e só para deixar claro. - ela me olha seria. - Não estamos namorando. - logo depois de falar isso um lindo sorriso se forma em seus lábios.

- Ainda não, quer sair comigo hoje a noite?- abaixo a minha cabeça coçando a nuca mas logo a encaro.

- Claro, que horas? - ela me olha e tenta esconder a empolgação.

- Pode ser às oito? - falo ainda encarando ela.

- Pode ser, mas é jantar ou almoço? - ela fala meio autoritária, já vi que é perfeccionista.

- Jantar. - olho o relógio na parede do corredor e depois olho ao redor. - Estamos sozinhos aqui, a aula já começou e não podemos mais entrar na sala de aula.

- O que vamos fazer? - ela abre seu armário e guarda suas coisas.

- Eu sei para onde vamos, tenho um local bem legal para lhe mostar. - pego em sua mao e a mesma me acompanha sem falar nada.

Sei que ela não confia em mim, ainda, mas estou trabalhando nisso e acho que esse local é um ótimo começo. Estou disposto a mostrar um pouco do meu talento a ela.

Não sei por quanto tempo vou conseguir agir dessa forma. Mas por ela vale a pena todo esse sacrifício.

Na entrada do local peço a ela que feche os olhos e que confie em mim. Eu a conduzo até o palco do teatro da escola.