Brilha, tua estrela.
Vive durante anos.
À distância, sem se perceber,
sem ser percebida.
E vaga pelo Universo.
Perdida. Sem rumo. Desconhecida.
E, no seu íntimo,
se prende, se esconde.
E, quando se mostra,
não se nota.
E volta a se esconder.
E sofre.
E não aguenta.
E grita,
sem se ouvir.
E morre,
sem se sentir.
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Entre a noite e o dia
PoetryEsse livro tem um bocado de palavras que juntas, muitas vezes, assemelham-se a poemas. Talvez sejam. A maioria, senão todos, têm algo em comum: o momento de criação. Aquela hora que é muito tarde para ainda ser considerada noite, e, no entanto, muit...