(Quase) Não dói mais

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O amargo não estava na boca
O peito era quem te guardava
E é essa a parte que fica oca
E não os lábios que a ti beijava

A mão confusa balança sozinha
Teus dedos não servem de nada
Era uma sensação mínima
E agora foi, então, findada

A cama não está vazia
É onde eu me deito
Um ser completo, dizia
E o choro me embala no leito

O amargo é de dor
De quem um dia fui
A felicidade é do livre
Que no peito flui

Entre a noite e o diaOnde histórias criam vida. Descubra agora