Durante o dia, minha irmã e o namorado sumiam pelo parque, deixando Lipe e eu para trás. Ali, em meio a personagens de desenhos e parques temáticos, nós dois tínhamos a oportunidade de agir como um verdadeiro casal. Podíamos nos beijar em público, andar de mãos dadas, fazer coisas que qualquer casal faz. Quer dizer, só faltava fazermos uma coisa que qualquer casal faz... E, no nosso terceiro dia na Disney, decidi que ignoraria as montanhas-russas que eu tanto amava e arrastaria meu amor para o nosso quarto. Eu tremia da cabeça aos pés, nervosa com a possibilidade do que viria a seguir. Felipe me observava, fingindo não entender meu nervosismo, encantado com a minha iniciativa, mas incerto sobre a minha coragem de ir em frente com o plano.

"Eu quero você, Felipe", eu disse, com a voz trêmula. "Eu quero você. Quero que seja com você". Lipe sorriu e veio em minha direção, beijando-me em seguida. Um beijo carinho e, ao mesmo tempo, intenso, quente. "Você tem certeza, Julia? Eu sei que isso é importante para uma garota, então, não quero que se apresse se não estiver certa disso. Você ainda é nova. Eu posso esperar. Eu posso esperar para sempre se você quiser, amor". Eu sorri e disse: "A partir de hoje, eu não sou mais uma garota. A partir de hoje, eu serei a sua mulher e você, o meu homem".

Apaixonado, Felipe me tomou em seus braços e me beijou, com amor e tesão. Não consigo me lembrar de como eu tirei sua camiseta e o cinto de sua calça, mas me lembro como perfeição do momento em que baixei o zíper de seu jeans e, em seguida, puxei com cuidado sua cueca boxer. A visão de seu pênis, grosso, ereto, pronto para mim, ficou guardada na minha memória. Eu não tinha ideia do que fazer com ele naquele momento, só sabia que ele, meu Felipe, penetraria meu corpo ainda imaculado e me tornaria uma mulher, a sua mulher. Nu, Felipe começou a me despir, calmamente, saboreando cada segundo, descobrindo pacientemente cada centímetro do meu corpo. Puxou as laterais da minha regata para cima, tirando-a e deixando meu sutiã branco à mostra, que rapidamente foi aberto, deixando meus seios à mostra, os mamilos ligeiramente eriçados. Ele os olhou encantado, tocando-os carinhosamente e beijando-os e sugando, com uma intensidade gostosa, cada um deles. Minhas pernas bambearam ao sentir o calor de sua língua lambendo meus mamilos. Aquilo era incrível. E totalmente erótico para mim. Em seguida, ele abaixou-se diante de mim, descendo sua língua quente por minha barriga até chegar perto de minha calcinha e, depois, puxando-a pelas laterais, foi descendo a peça gentilmente, provocando uma onda de arrepios por todo meu corpo. Minha vagina parecia prestes a explodir, o calor tomando conta daquela região ainda inexplorada, um formigamento que só acontecia quando Felipe estava perto de mim. Ele sorriu ao ver que eu estava úmida, embora, até aquele momento, eu não tivesse certeza se aquilo era ou não uma coisa boa ou normal. Felipe tornou a me beijar e me pegou no colo. Minhas pernas se enlaçaram em sua cintura e eu senti seu pênis roçar minha bunda. Puxei o ar assustada, mas meu amor pediu que eu relaxasse, prometendo que ele seria gentil e pararia quando eu quisesse. Uma súbita onda de medo me invadiu naquele instante: será que ele já havia feito sexo com outras mulheres? Será que eu saberia como agir? E se ele não gostasse de fazer isso comigo? Respirei fundo e recostei minha cabeça em seu ombro, assustada com a possibilidade de não me sair bem na cama, e ele sussurrou em meu ouvido"te amo, Ju". Como se pudesse ler meus pensamentos, ele me me beijou e garantiu que eu era a melhor coisa que já aconteceu na vida dele.

Felipe me colocou com delicadeza sobre a cama e eu me ajeitei, indo mais para trás, para perto da cabeceira. Ele se ajoelhou sobre o colchão, seu pênis apontando para o teto, e me observou com um olhar safado, mas terno. "Nem acredito que vamos fazer isso", eu comentei, a respiração entrecortada. "Eu te desejo tanto, desde o dia em que nos vimos no aeroporto, Julia". Meu coração disparou com aquele comentário, certa de que nos apaixonamos à primeira vista e para sempre. Ele pegou uma camisinha que estava em sua carteira e a colocou, vindo em seguida fazer de mim sua mulher. No começo, a penetração foi dolorida. Eu, apertada; ele, grosso. Mas, com o tempo, nossos corpos pareciam ter sido feitos um para o outro, bem ajustados, gostoso. Ao contrário do que eu pensei, não tive um orgasmo. Nas revistas que eu lia, falavam tanto sobre isso, mas infelizmente esqueceram de avisar que, na primeira vez, a coisa toda não acontecia. Mas isso, definitivamente, não seria motivo para eu não repetir a dose com Felipe muitas outras vezes.

Nossa viagem durou oito dias, dos quais cinco foram mais voltados à sexo do que aos parques. Mais tarde, depois que voltamos ao Rio, fiquei sabendo que minha irmã também tinha perdido sua virgindade e que, mais ainda, tinha feito sexo oral, que era uma coisa que ela morria de curiosidade. De tudo, só fiquei chateada por não ter podido compartilhar minha experiência com ela.

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