Ciúmes, Chiliques e Lágrimas

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TAYLOR

Nossa! Este dia tem sido mais surpreendente do que eu imaginava. Uma loucura atrás da outra. Se alguém um dia me perguntar "qual foi o dia mais punk-rock-heavy-metal da sua vida?", eu responderia: o dia em que fui almoçar com a família da mulher da minha vida. Não, ela não é a Selena, é a LUNNA MESMO!

Tentei me recompor e desci. Voltei para aquela mesa cheia de gente chata. Sentei no meu lugar e fiquei parado, feito um retardado, um sorrisinho bobo na cara, lembrando dos momentos recém vividos. Ah, Lunna, você estava me deixando mais e mais apaixonado por você.

– Taylor, onde você estava? – perguntou a chata da Selena.

– No banheiro, ué! Foi pra lá que eu disse que iria, foi de lá que eu vim. – não deixava de ser uma verdade.

– E por que você está com essa cara de idiota?

– Eu? Com cara de idiota? – eu precisava disfarçar melhor a minha satisfação e felicidade momentâneas.

– E o meu almoço? Você esqueceu!

– Desculpe-me! Vou lá buscar então...

– Está bem! – disse ela tentando me beijar, mas eu me esquivei.

– Por que você não quer me beijar?

– Selena, eu estou muito cansado...

– Não vem com essa pra cima de mim.

– Do que você está falando?

– Daquela canadense velha e musculosa que você namorou.

– Hahaha! – ri alto – você está louca? O que deu em você? – tentei disfarçar.

– Onde ela está? Responda-me agora!

– Eu não tenho a mínima idéia de onde ela pode estar.

Selena levantou-se possessa, olhando pra todos os lados. Eu me levantei junto, mas procurando de forma discreta. Lunna estava sentadinha ao lado de sua mãe. As duas riam juntas e comiam um generoso prato de salada mexicana.

Percebi a decepção na cara da Selena quando ela viu que Lunna, aparentemente, não havia mudado de lugar.

– E agora, está satisfeita?

– Vai logo pegar esse maldito prato e volte pra cá.

– Ok!

Respondi e sai. Olhei pra mesa de Lunna e ela me observava de longe. Ela tinha um sorriso malvado estampado no rosto. Eu retribui piscando. Peguei a comida e fui interrompido no caminho pelo Sr. Benner...

– Meu genro!!! Meu querido genro!!! – o Sr Benner era mesmo maluco.

– Como está passando, meu sogro? – respondi animado.

– Ah, meu rapaz... Você sabe: "muito trabalho e pouca diversão..."

"FAZEM DO VELHO JACK UM BOBÃO!" – respondemos juntos. Ele adorava essa frase, que saiu do livro preferido da Lunna ("O Iluminado", do Stephen King).

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