A passagem

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Homens e mulheres subiam os morros até a vila, traziam consigo animais e mantimentos em carroças. Cerca de 300  pessoas formavam o grupo.
Um guarda foi recebe -los e os instalou na vila até outras ordem.
- Senhor chegaram mais gente e trouxeram mantimentos com eles.- dizia o guarda.
- Traga somente os homens para trabalhar aqui no forte, as mulheres devem construir a casa e cuidar dos animais. Dispense dois de seus melhores homens para que possam treinar as crianças no arco e na espada. – ordenou Mão Cega.
Agora que havia mais gente e as tarefas haviam sido dívidas, voltaram a trabalhar.
Uma mancha surgia na floresta, o terreno era esculpido, na onde havia árvores e um solo bom, agora só restavam terra seca...
Terminaram de cortar as últimas árvores que precisavam e voltaram para o forte. Passaram a se dedicar na construção de armas e terminariam as reformas.

Durante cerca de dois meses o trabalho foi se seguindo, logo as armas estavam prontas, mas ainda faltava o essencial, alguém para usa-las. Os camponeses podiam ser fortes e sabiam manejar o solo, mas em guerrear eram inúteis. Para prepara-los- levaria anos até que ficassem prontos.
Mão Cega, segundo no comando da fortaleza reuniu seus homens para que fossem atrás de reforços e assim fizeram...
Cerca de 15 homens se juntaram e partiram no anoitecer.
Ao deixarem a vila, a diferença era perceptível. Antes pequena e inabitada, agora estava cheia de casas e pessoas, animais pastavam no entorno de grandes plantações eram cultivadas para saciar a fome desses indivíduos.
Partiram. Para trás ficava a metrópole que se formava, agora desciam a montanha, iriam procurar gente disposta a defender sua região.
Procuraram primeiro nas redondezas, bandidos e mercenários se encontravam nestas áreas e seriam um importantes reforços para a linha de defesa. O único problema é que esses seres desprezíveis eram traiçoeiros e talvez seria melhor matá-los para evitar saques.
E foi o que fizeram, avistaram uma caravana de bandidos, uns 5 ou 6,mataram todos, não restando nenhum.
Avançaram pelas estradas e decidiram ir em direção a uma encosta situada próxima a montanha.
O local escolhido era calmo e silencioso, as pedra decoravam o lugar como se tivessem sido colocadas de propósitos. Fizeram uma sopa e todos comeram, a primeira vigia seria de Zumbi e depois iriam se revezar nos turnos.
A noite foi tranquila, dormiram bem e não tiveram nenhum incidente. Acordaram cedo, tomaram café.
Quando estavam indo embora, Mestre Pó esbarrou em uma pedra que caiu no chão, em seguida as demais pedras foram caindo e uma passagem se formou no local.
Entraram...

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