O Beco Diagonal

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O comportamento da mãe de Vitoria ainda não fazia sentido para ela. Aisha sempre fora uma mãe ótima, −embora não se entendesse com o mundo trouxa −e de repente ela começou a agir de uma forma estranha. Vitoria também não entendia o motivo de tanta gente querendo salvá-la. Ela achava que estavam escondendo algo. A ficha ainda não tinha caído com os centauros, mas ela achava que Dolores estava escondendo algo, então deixou-a ir na frente, e sorrateiramente pegou a varinha que estava em seu bolso. Guardou-a no casaco que estava vestindo e disse:

−O que exatamente você quer comigo Dolores?

−Eu não sou Dolores para começo de conversa.

−Não importa. O que você quer comigo?

−Só quero te levar para Hogwarts.

−E por que você iria querer isso?

−Porque o seu pai me pediu para fazer isso.

Vitoria sentiu como se tivesse levado um soco no estômago.

−E por que ele pediria isso para você?

−Porque eu... eu costumava ser o melhor amigo dele.

−Como assim melhor amigo dele?

−Como eu disse, eu não sou Dolores Umbridge. Na verdade eu Sou Rúbeo Scamander. Eu sou Dolores só por essa noite. Precisava ser alguém do Ministério para assustar a sua mãe.

−Ah, sim, você deve ter feito algum feitiço para virar Dolores Umbridge.

−Não exatamente.

−Que seja! Me prove que você era o melhor amigo dele.

−Ok. Me pergunte o que quiser.

−Qual era o nome dele?

−Andrew.

−Como ele morreu?

Ele olhou para Vitoria triste e disse:

−Ele foi executado por um bruxo. O mundo bruxo estava em guerra e ele morreu como um herói. Ele sabia do risco que estava correndo e sabia o que aconteceria se morresse. Então ele me pediu para te levar para Hogwarts caso ele morresse.

−Uau, eu não sabia disso. Mas ainda não sei se posso confiar em você.

−Você é quem sabe, Hogwarts está em jogo. O tempo está correndo, e eu não gostaria de ver a sua mãe quando o feitiço acabar, então se você vem tem que ser agora.

−Ok, eu vou.

Dolores começou a procurar algo em suas vestes rosas:

−Por acaso você não viu a minha varinha por aí?

Vitoria puxou a varinha do bolso e entregou a ele.

−Foi só por precaução.

−Tudo bem. Eu entendo. Segure meu braço.

−Ok.

Vitoria segurou o braço de Rúbeo e de repente os dois estavam em uma casa que Vitoria nunca esteve antes. Ela estava um pouco enjoada.

−Essa é a minha casa. Pode ficar no quarto do segundo andar. Já está arrumado.

−Ok.

−Descanse bem, amanhã vamos até o Beco Diagonal comprar seu material.

A BATALHA PELA FLORESTA PROIBIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora