Sinful Souls - Almas Pecadoras [Em Revisão]

05- Festa Privada

Depois que saímos do fliperama fomos até o carro do Zachary, está começando a escurecer e ficar mais frio, ele dirigiu umas duas quadras e onde estávamos e estacionou o carro em uma esquina.

— Olha, eu não conheço nada aqui, mas tenho certeza que não é aqui a festa.
Disse olhando para a letreiro que estava escrito "Bar do Fiin"
Aonde eu conseguia olhar o que acontecia dentro e tudo o que tinha era um único homem sentado no balcão provavelmente bêbado, contando histórias tristes para o garçom.

— Não, mas é aqui aonde nossa festa começa, desce do carro.

— O que você está pensando? Se entrarmos aí vamos chegar atrasado na festa.

— Não me diz que na Califórnia você era a primeira a chegar na festas? Quem faz isso são os desesperados.

— Mas eu estou desesperada.
Respondi encarando ele.

— Desce do carro.
Ele falou a última vez antes de descer, e acabei fazendo o mesmo, ele deu a volta no carro para vim até meu lado e entramos no bar.

— Por acaso você não tem uma identidade falsa, ou tem?
Perguntei e ele me encarou com arrogância e saiu andando até o balcão e pediu duas doses de tequila e limão.
— Vem cá, quantos anos você tem? Duvido que tenha mais de 21.

— Tenho 18, mas diferente da sua Califórnia, aqui é permitido beber desde os 16.

— Deve ser por isso que não tem quase ninguém nessa cidade, já devem ter todos morrido de tanto álcool no organismo.
Disse e ele riu, pela primeira vez não foi um riso debochado e nem sarcástico.

O garçom colocou os copinhos com as doses de tequila na nossa frente e um limão repartido no meio.

— Então você é um alcoólatra?
Perguntei encarando ele.

— Não me diz que você nunca bebeu antes.
Ele me deu uma das metades do limão e segurou a outra.

— Só cerveja, não isso.
Falei encarando a tequila.

— Te mata do mesmo jeito... Aqui.
ele falou pegando o saleiro que estava em cima de balcão e despejou um pouco no canto inferior da minha mão, entre o dedão e meu pulso.

— O que isso?
Perguntei sorrindo encarando ele fazer o mesmo na mão dele.

— O melhor jeito de tomar tequila, Primeiro você lambe o sal, depois toma a dose, e por fim chupa o limão.
disse ele fazendo passo a passo enquanto falava.
—  Agora é sua vez.

Eu lambi o sal e em seguida tomei a dose, comecei a tossir de tão forte e amarga que era, eu quase vomitei.

— Criança. Agora chupa o limão.
Disse ele revirando os olhos e eu chupei o limão o que me deixou pior do que já estava e então fui obrigada a pedir uma água e tomar. E ele estava me encarando como se eu não soubesse fazer a coisa mais fácil do mundo.

— Eu falei que esse tipo de bebida não é comigo.
Respondi e ele revirou os olhos

— Vamos pro carro, você acabou com toda diversão.
Ele saiu andando frustrado em direção à saída e eu fui atrás.

Entramos no carro e ele dirigiu mais um pouco e parou em outro bar e comprou um fardo de cerveja. Retomamos o nosso caminho e ele parou na frente de uma casa, ela era de madeira, Cor branca, e tinha dois andares.
Agora sim acho que chegamos no lugar certo, mas estava estranho porque tudo estava calmo, não parecia uma festa.