"— Posso ser indiscreto? — não contive a curiosidade.
— Pode — ele respondeu depois de um tempo.
— Quanto...? Quanto mede?
Nada de resposta. Eu só conseguia ouvir o barulho do meu coração e de nossas respirações aceleradas, nada mais.
— 19.
Essa resposta inesperada fez a puta que dormia dentro de mim acordar. 19 centímetros... sem sombra de dúvidas, era um pau de responsa! Não são todos que aguentam, fato.
— Hum — acabei soltando um gemido de aprovação. — É grande!
— É? — Gustavo pareceu ficar surpreso.
Foi a minha vez de ficar calado. Movido pelo tesão, passei a mão pelo rosto de Gustavo, desci pelo pescoço, pelo tórax, pela barriga... só sosseguei quando alcancei o tecido da cueca! Por um segundo, cheguei a pensar que ele afastaria minha mão, entretanto, não foi o que aconteceu. Entendi essa atitude como um sinal verde, um sinal verde para que eu continuasse com as carícias. Pelo visto, ele queria tanto quanto eu.
E queria mesmo. Eu soube disso, no momento em que apertei o pênis de Gustavo, ainda por cima da boxer. Estava duro feito pedra, até latejava! Quente feito brasa, minha boca ficou instantaneamente cheia d'água. Eu precisava chupar aquela rola! Não fui, porém, com muita sede ao pote. Preferi primeiramente ficar apertando aquele cacete, imaginando-o todinho dentro da minha boca. 19 centímetros... Gustavo não era um Felipe da vida, mas não dava para fingir que ele tinha a pica pequena!
Quando não consegui mais controlar o desejo, abaixei a cueca do moleque e a rola dele pulou nas costas da minha mão. Estava dura feito pedra, não dava para negar. E como ele ficou travado quando isso aconteceu! Embora estivéssemos com a luz apagada, eu tinha quase certeza que ele estava com os olhos arregalados.
— Calma — pedi baixinho. — Quer que eu pare?
Silêncio. Gustavo nada falou, não se mexeu, não respirou... Outra vez entendi essa atitude como um sinal verde, todavia preferi não agir daquela vez. Para respeitar o limite do cara, fiquei com a mão parada na barriga dele, às vezes, , brincando com os pelinhos que ele tinha na região do umbigo. Se ele quisesse alguma coisa, daria indícios mais claros disso em algum momento.
De tão duro, meu próprio pênis acabou pulando para fora da cueca. Para evitar conflitos, rapidamente ajeitei o bicho na toca e continuei aguardando a decisão de meu amigo. E foi nesse momento que eu percebi a respiração dele um pouco mais acelerada, o braço direito dele se mexendo sem parar. Gustavo estava batendo uma punheta.
Eu sei que você quer! Eu sei!
Talvez pelo nervosismo, talvez pela timidez, Gus enfiou a cara no meu travesseiro. Esperto como eu era, fiz questão de colocar a mão por cima da dele para acompanhar os movimentos. Em algum momento, ele teria que soltar a vara e me deixar continuar por ele, certo? Ou será que eu estava enganado?
Não, eu não estava enganado! De repente, não mais do que de repente, Gustavo soltou o pênis e me deixou segurá-lo para valer. Sim, estava duro feito pedra, cheio de veias, inchado de tesão! E para a minha surpresa, era um pouco peludo demais. Eu não esperava por isso, já que Gustavo não gostava de pelos.
— Viu só? — depois de alguns segundos analisando aquela delícia de pica, continuei a punheta de onde ele parou. — Não precisa ter medo de mim.
Mas causando-me uma frustração quase nunca experimentada, Gustavo tirou minha mão da rola e continuou a punheta por conta própria. Confesso que comecei a ficar irritado com tantas contradições!
— Gus...
Calado ele estava, calado ele permaneceu. Tenho certeza que Gus estava morrendo de vergonha, coitadinho!
— Eu posso...? — insano, cochichei no ouvido dele. — Chupar? ".
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Marcas do Passado: Cicatrizes da Alma - (EM DEGUSTAÇÃO)
RomansaLucas sofreu mais uma decepção em sua vida, ao ser rejeitado por sua mãe. Com o coração em frangalhos, o jovem volta ao Rio de Janeiro e é ao lado de seus amigos que ele tenta dar a volta por cima. O que Lucas não sabia, porém, era que a vida lhe...