O grande erro

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** Oii gente bonita! Nesse primeiro dia do ano, quase segundo pelo horário que eu estou postando esse capítulo, eu gostaria apenas de agradecer imensamente por vocês acompanharem a fanfic. Os comentários de vocês, os votos e as visualizações... Tudo isso e mais o meu amor pela escrita é o que me incentiva a cada dia a continuar escrevendo essa história. Não tenho palavras para agradecer. Amo vocês! E sobre o capítulo... Eu sei que ficou MINÚSCULO! Mas é que eu precisava escrever o que o House sentiu diante de toda essa situação  e como ele reagiu, mas não tinha muito o que falar entende? Ele fez uma burrada muito grande e é isso. Agora, por menor que esse capítulo foi, vocês podem ter certeza que as consequências vão ser grandes hahahah! Mas é isso, espero que gostem e não me matem por ter ficado pequeno, por favorzinho! 💕 Beijão! **


"Eu só podia ter ouvido errado... Grávida? O que essa mulher estava pensando? Vamos ter esse filho, abandonar nossos empregos, casar e morar em baixo da ponte? E ainda por cima acreditava que eu ia aceitar essa aberração. Eu sugeri o aborto porque era uma opção segura, poderíamos fazer no hospital mesmo... Mas não! Ela resolveu seguir com a ideia de deixar aquela coisa crescendo dentro da barriga dela é acabar com as nossas vidas. Por mim ela podia fazer o que ela quisesse com a dela, mas acabar com a minha vida? Isso não ia nunca acontecer..."

Meus pensamentos giravam em torno das lembranças que insistiam em voltar na minha cabeça. O bar já estava quase vazio, já tinha tomado, provavelmente, umas sete doses de whisky e quanto mais eu bebia, mais raiva em sentia de Cameron. Não me importava se ela tinha ido embora ou não. Se ainda me queria ou não. Porque eu estava decidido a terminar a nossa relação...

Acordei com uma dor de cabeça muito forte. A claridade vinda da janela iluminava o ambiente inteiro, piorando ainda mais a minha ressaca. Não me lembrava direito de onde estava até ouvir o barulho das ondas.
- Ah, mais que droga! - Levantei da cama com muita dificuldade e apertei minhas têmporas na esperança da dor melhorar - Como diabos eu cheguei aqui?

Lentamente os flashes da noite passada voltaram a minha mente. A briga, a gravidez, o bar...

- Merda! Merda! Merda! Como deu deixei isso acontecer? - lamentava enquanto andava até o chuveiro para tentar tirar o cheiro de álcool que ainda permanecia em minha pele.

Enquanto a água gelada passava por todo o meu corpo, todas as lembranças de todos os momentos que passei com a Cameron vieram a tona. E quanto mais pensava em tudo o que havia acontecido, com  mais ódio ficava dela por ter estragado tudo. Por ter trocado o nosso amor por um feto, algo que nem vida tinha ainda.

Arrumei todas as minhas roupas e terminei de fazer  a mala. Desci até a recepção, paguei o que faltava da estadia e peguei um táxi até o aeroporto.

Estava quebrado, com um ódio crescente em meu peito e cada vez que tentava arrumar uma maneira de melhorar minha situação com a Cameron, eu desistia. Era impossível duas pessoas ficar juntas se uma das partes não compreendia a outra. Era impossível tentar fazer com que duas pessoas que, no momento, se  odiavam tanto,arrumarem uma maneira de se amarem novamente.

Um sentimento de culpa e rancor ocupava todos os meus pensamentos. E só percebi que estava fazendo um dos maiores erros da minha vida, depois que já tinha arruinado tudo.

Toquei a campainha ansioso, a espera de que a porta se abrisse. E então...

- Cuddy! - agarrei sua nuca e selei  nossos  lábios com um beijo ferroz. Fechei a porta atrás de mim e comecei a tirar a sua blusa. Ambos sabíamos que estávamos cometendo um erro, mas mesmo assim continuamos.

- House, espere! O que estamos fazendo? Você namora a Cam... - a interrompi.

- Nunca, nunca mais diga esse nome na minha frente,  você entendeu?

- Tudo bem - me agarrou e novamente voltou a me beijar com a mesma intensidade.

Seus olhos estavam como chamas acesas e a cada estocada, a cada gemido, eu me esforçava mais e mais para parar de pensar na Alisson. Sua imagem vinha a minha cabeça instantaneamente e quanto mais eu tentava afastá-la, mais forte descontava em Cuddy que se acabava em orgasmos.

- Cuddy, eu... Eu tenho que ir - disse vestindo minhas roupas novamente.

- Mas você nem... - a interrompi.

- Eu sei, mas eu não consigo mais... Eu preciso ir embora. Não é você, eu juro! Você é maravilhosa! Sou eu... - pego minhas coisas e saio antes que percebesse meu estado.

- O que que eu fiz?

Complicado DemaisOnde histórias criam vida. Descubra agora