Festa no Colégio: Parte I

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Quando eu era pequena sempre quis ter um animal de estimação, mas minha mãe nunca deixou

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Quando eu era pequena sempre quis ter um animal de estimação, mas minha mãe nunca deixou. Uma vez tentei criar um Hamster em baixo da minha cama, e outra vez uma lagartixa no armário. Nunca deu certo, todas as vezes minha mãe descobria e se livrava de qualquer que fosse o bicho.

Hoje, estou feliz da vida em saber que tenho um gatinho, ele está sentado em cima do sofá, lotando o mesmo de pelos e ela não pode fazer nada! Por que a casa é minha. Além do fato de ela não estar aqui para ver.

A Tevê estava ligada, passando Bob esponja. O gato, que a minutos atrás eu decidi chamar de Toff, estava sentado no meu colo, em cima do sofá.

Me levantei para pegar mais uma cartela de chocolate branco, quando a campainha tocou. Era feriado, então eu estava em casa. A hora eu não fazia idéia de qual era, mas sabia que já era de noite pela escuridao lá fora. Apertei a maçaneta da porta e a abri, dando de cara com uma Marina estilosa de vestido e batom rosa florescente.

O vestido era a sua cara. Um tomara - que - caia cheio de babados coloridos e apertado nos seios. Nos pés uma sapatilha vermelha escrita " Hey, Brother!" na frente.

Não entendi nada.

- Err....Oi, mari! - sorri, tentando entender se tinha marcado de sair ou algo do tipo. Não, não tinha marcado. - O que está fazendo aqui? Não que eu não goste da sua companhia, mas não entendi onde vai assim......

Ela ergueu as sombrancelhas. Depois, me olhou de cima a baixo revirou os olhos, empurrando meu corpo pra dentro e fechando a porta.

- Sério que você esqueceu, pamonha? - olhou o apartamento, logo depois voltando seus olhos pra mim.

Neguei com a cabeça. Marina se sentou no meu sofá, pegando Toff no colo e riu.

- Hoje é o dia da festa, sua estranha! Não acredito que esqueceu! - fez carinho no gato, que miou em resposta - Todo mundo está falando disso a semanas! Vai ser supervisionada pelo Carlos!!! E você sabe como o cara é doido, bizarro e Liberal!

Soltei um " Ahhh", me lembrando do dia que Bumer anunciou a festa no Colégio.

- Verdade! - entrei em pânico. Tinha me esquecido completamente dessa festa. -Ah, Meu deus!

Arregalei os olhos. Marina se levantou, inquieta.

- O que? Não me diga que não tem o que vestir, por favor!

A olhei de canto, negando.

- Não, Marina! - revirei os olhos, rindo. - Já sei o que vestir. - Fui para o quarto, com ela atrás - Só lembrei que minhas roupas vão combinar direitinho com as minhas botas pretas. Já faz um anos que não uso.

Entrei no banheiro com a minha roupa em mãos. Sai de lá com um short, uma blusa e as botas de cano curto, que vinham no calcanhar.

- Você virou mendiga? Por que tá usando isso? - Marina me olhou indignada enquanto fuçava em alguma coisa na minha estante. - Você não vai usar isso, não! Põe um vestido, garota!

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