"NÃO! NÃOOOOOOOO! AHHHHH!" Harry saltou ofegante do sofá onde estava deitado dormindo, com seu coração extremamente acelerado e suando frio. "– Onde estou?" Pensou Harry. Foi aí que, ao dar uma melhor olhada onde estava pôde perceber que aquilo tudo foi só um pesadelo, um terrível pesadelo, um pesadelo extremamente real.
Harry, ainda abalado com aquela cena, deu uma olhada no local para perceber que estava no que parecia ser uma cafeteria. Havia umas mesas rústicas com cadeira semelhantes, um longo balcão típico de lanchonete e... "– Ah Deus! Finalmente uma pessoa nesta cidade!".
Havia uma mulher vindo lentamente em sua direção, estava usando um uniforme de policial, era muito bonita e parecia estar bem calma.
"– Será que essa é aquela policial que eu vi na estrada quando vinha pra cá?" Harry pensava ao olhar fixamente para a mulher que estava parada diante dele. "– Será que foi ela que sofreu aquele acidente de moto?"
A mulher então se sentou em um dos bancos do balcão. Harry estava sentado com a cabeça baixa em um dos bancos da cafeteria que ficavam próximos às vitrines enquanto passava as mãos no rosto.
"– Como está se sentindo?" perguntou a mulher com uma voz suave ao olhar para Harry.
"– Como se estivesse sido atropelado por um caminhão! Meu corpo todo dói, mas eu acho que estou bem." respondeu Harry passando a mão no pescoço e olhando para a policial sentada ao balcão com as pernas cruzadas.
"– Que bom!" Respondeu a mulher observando Harry sentado a sua frente. "– Você é das redondezas? Conte-me o que aconteceu."
"– Eu não sei o que aconteceu, sou apenas um turista, cheguei com a minha filha a esta cidade para umas férias. Não sei o que há de errado aqui, mas gostaria muito de saber".
"– Entendi" respondeu a policial.
"– Estou procurando a minha filha, é uma menina branca, tem sete anos, cabelo preto, você a viu?" perguntou Harry esperançoso de que a policial teria alguma informação que pudesse ajudar.
"– Não. Desde que cheguei nesta cidade, à única pessoal que eu vi até agora foi você." Respondeu ela.
"– Mas, o que está havendo com essa cidade, onde estão todos?" perguntou Harry.
"– Também não sei o que está havendo, eu lhe diria se soubesse, mas posso afirmar que nada disso é normal, algo muito estranho está acontecendo."
Harry ficou surpreso com a resposta e contente por não ser o único a estar vivenciando aquela situação.
"– Como você se chama?" perguntou a policial.
"– Harry... Harry Mason."
"– Eu me chamo Cybil Benett, sou a oficial de patrulha das forças especiais da cidade de Brahms, próximo a Silent Hill." Respondeu a policial. "– Infelizmente os telefones estão mudos assim como os rádios, tenho que voltar para Brahms e solicitar reforços para fazer uma investigação mais detalhada sobre o que está acontecendo aqui."
Harry então se levantou e começou a caminhar em direção à porta, ele já ia girar a maçaneta...
"Espere, aonde você pretende ir?" Disse Cybil enquanto Harry olha para trás em direção aos olhos de Cybil.
"– Minha filha! Ela está sozinha nesta cidade! Tenho que encontra-la! Ela é tudo que eu tenho!" respondeu Harry com uma voz intensa.
"– Não, Não, pode ser muito perigoso lá fora, não sabemos o que há em meio a esta neblina?" disse Cybil caminhando lentamente em direção a Harry.
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Silent Hill A Cidade do Medo
HorrorO Livro Silent Hill A Cidade do Medo narra a jornada do escritor Harry Mason, pai adotivo de uma menina de sete anos chamada Cheryl. Ambos saem de férias para a pacata cidade de Silent Hill, porém, sofrem um acidente de carro no caminho. Ao acordar...