Teatro

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O teatro começou na minha vida assim por acaso, na verdade foi com 8 anos de idade, o teatro entrou na minha vida pra eu me soltar para eu ser mais desinibida.
Na verdade o teatro, todo mundo que é tímido como eu deveria fazer ou já fez algum curso de teatro.
O teatro entrou na minha vida quando eu comecei a fazer catequese, isso graças a Aline minha professora, que começou fazer teatrinhos humildes falando sobre Jesus Cristo, na maioria dessas peças eu fazia um anjinho, colocava aqueles vestidos e uma asa sempre foi assim, quase todos os domingos quando tinha evento tava eu lá vestida de anjo.
Aline minha professora, não sou dava aula de teatro, como dava aula de canto e dança, no canto ela queria que eu estiver-se com Bia e Gabriela e os demais vestidas de anjos azuis, mas não foi assim ela logo me colocou junto com uma outra menina pra ficar nos anjos rosas pra cantar a música "Manzinha do céu", nossa eu ensanhei muito com a menina e com a professora, mais no dia do evento que era homenagem ao dias das mães a garota não veio, nossa se eu já tava nervosa porque todo mundo iria me olha cantando sozinha, imagina vocês como me bateu um pânico quando souber que a menina não ia vim tive que engolir a seco, entrei na igreja nervosa cantando e minha mãe coruja chorando rios de lágrimas e tirando fotos, toda boba quando eu cheguei no altar jogando aqueles papéis de alumínio no chão e a música acabou, deu pra dar um alívio.
Já na dança a gente ensanhou tanto, mais tanto que ganhamos o primeiro lugar como as dançarinas de Petrópolis, ganhamos uma cesta cheio de guloseimas, que tava gostoso, uma vitória doce que ganhamos nesse dia.
Enfim quando eu estava me mudando pra Caxias parei de frequentar as aulas dá Aline, uma professora que achou que eu era muito tímida, mais tinha um dom, ela achava que bia e Gabriela que ia dar pra arte, minha trajetória no teatro só tava começando, e ela nem sonhava que isso ia acontecer acho que nem eu pensava nisso.
Já em Caxias depois de 3 anos sem fazer algum curso de teatro, encontrei o Jonas de Sá que foi meu professor de teatro no lira de ouro, vocês meus caros eleitores saber me dizer quem me despertou em escrever, ser uma escritora? sim ele meu professor Jonas, o meu primeiro texto que eu terminei no início, meio e fim foi um texto infantil chamado "A turma do cães", que contava a história do pluto um cachorro que queria unir outros cães, porque a Pandora foi raptada pelo carinho dá Rocinha, graças a Deus os cães acharam a cadelinha e fizeram uma grande festa. Votando a história
Já no lira de ouro, eu estava ensainhado uma peça chamada Kiko e bets, eu era uma das bets na verdade a Bete era uma mulher, mais as personalidades eram outras, eu era a bete quatro, que já namorava o Kiko e dava seu primeiro beijo no cinema, mais o Jonas viu no meu olhar eu não sei...Que eu nunca tinha dado o meu primeiro beijo ainda mais no teatro, aí ele decidiu colocar eu como bete um que já era tímida conheceria o Kiko ( Essa se encachou perfeitamente em mim), mais de tanto ensanhar, que ficamos ensainhado todo sábado até que um dia teve uma passeata em Caxias que nos alunos de teatro se vestia todos de roupa preta e maquiagem, um calor quase de 40 graus de temperatura, mais foi divertido, Jonas levava a gente pra assistir as peças no Teatro Raul Cortez, como do barquinho e do Peter pan, mais tirando tudo isso a peça que a gente iria fazer, não deu certo porque o Jonas decidiu sair do lira de ouro, demorou um pouco até eu acha uma Cia. De teatro, e achei com 15 anos eu entrei na companhia de teatro municipal, sabe aprender a relaxar, ensanhava, fazia monólogo mais o que eu queria mesmo era pra perder a timidez do palco e seguir o sonho que eu já estava apaixonada por fazer, mais também não deu certo parecia que eu queria mais muito mais, que parecia que aquele grupo não iria me ajudar.

No Palco dá vida:
Depois de 4 anos procurando um teatro que poderia me ajudar a progredir, estava eu e minha irmã Rafaela dentro do ônibus para visitar minha outra irmã Camila minha irmã fez baldeação pra chegar em nova Iguaçu, equanto estava passando por olaria na Rua uranos minha irmã falou assim" Olha nathalia o curso de teatro que você, queria fazer", será que isso foi um sinal de eu não desistir do meu sonho pior que foi.
Um dia eu cheguei lá pra conhecer o projeto Douglas Alfama me mostrou tudo e ainda te chamado pra assistir uma peça que eles estavam fazendo "O moliere imaginário" , nossa eu amei o lugar, as pessoas, a peça, tipo parecia um sonho virando realidade, até que um dia eu entrei nessa família no mês de Fevereiro de 2014, No Palco dá vida eles eram como se fosse minha família aprender muitas coisas como eles me ensinaram tanto, até que chegou realmente uma peça que eu iria interpretar que se chama.

MEMORIAS DE NOSSA INFÂNCIA EM PEDAÇOS :

espetáculo conta histórias, lembranças, medos, manifestações do cidadão brasileiro, anseios, sonhos e descobertas dos próprios atores, misturados a textos dos poetas Manoel de Barros, Cora Coralina e García Lorca e do compositor Gonzaguinha e traz um pouco da revolução de Cazuza.
Segundo Wal Schneider (Ator e diretor da peça), a peça é um hino à amizade, à descoberta da vocação para o sonho, um grito à liberdade, ao mesmo tempo em que fala do amor pelo Brasil e pelo Teatro por cada ser humano que ainda sonha viver uma revolução. Cada um de nós tem guardado dentro do coração a criança. Essa criança quer brincar de ser livre e quer reviver momentos da sua infância; dessa forma entramos no mundo e na fantasia da criança que existe dentro de nós.A

peça teve algumas adaptações, e troca de atores, mais até hoje essa peça fala do grito que o brasileiro precisa desabafar por tanto ficar calado nesse ano todo.

O grupo carioca de teatro No Palco da Vida, comandado pelo ator e diretor Wal Schneider, Um Molière Imaginário. Trata-se de uma recriação da conhecida peça O doente imaginário, do francês Molière.
Para Wal Schneider, as engraçadas peripécias de O doente imaginário  "têm tudo a ver com o bobo de Clarice". A peça francesa, escrita em 1673, inspira-se, como os demais trabalhos de Molière, na Commedia Dell´Arte italiana, na qual o personagem do Arlequim é uma espécie de bobo da corte – a figura que, através do humor e das presepadas que faz, denuncia e critica a hipocrisia da sociedade, a arrogância dos poderosos e as fraquezas humanas em geral.

Em O doente imaginário, o velho Argan é um homem rico, sovina e hipocondríaco, cercado por pessoas ambiciosas que criam estratagemas para explorá-lo. Tudo isso sob o olhar debochado e crítico da empregada Nieta. É através dela que Wal Schneider explora no espetáculo as similaridades que encontrou entre Clarice e Molière. Como Nieta, o Arlequim e os “bobos” em geral, ela também usava o usava o humor como arma certeira contra nossas mazelas.
Wal Schneider (de verde na foto) conduz um projeto social que traz para o mundo do teatro jovens moradores das imediações do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

Nessas duas peças se apresentamos pra vários lugares do município do Rio de Janeiro, A família No Palco dá vida me proporcionou uma manchete na palestra da Fernanda Montenegro no jornal, conhecer Ney Latorraca, Dancei pra Zezé mota, conhecer Malu mader, Miguel Falabella, Arlete Salles, Jaqueline lonranse, Juca de Oliveira, e a nossa Rainha do teatro que infelizmente morreu deixo a minha Homenagem aqui para ela Marília Peira, agradeço a ao grupo No Palco dá vida porque ter me ensinado, e ter trabalhado na minha mente que eu posso que eu consigo

Infelizmente depois de ficar 2 anos nesse grupo, eu decidir seguir estrada com meus textos, poemas e filosofia.
Teatro e vida e amor e arte.
Viva o teatro Brasileiro!!!

Azul versus PretoOnde histórias criam vida. Descubra agora