Mundo Quase Perfeito

18 11 2
                                    

Depois de tudo o que aconteceu com Davi, com meus pais, eu simplesmente estava perdida e com medo, pois se os monstros se apossassem do meu pai novamente, podiam acontecer coisas piores e eu realmente não queria, na verdade, eu não sabia o que eu estava vivendo, eu sofria, não era normal, mas mesmo assim, eu ainda queria estar viva, mas ao mesmo tempo morta, eu realmente não sabia o que estava se passando. Eu já tinha me mudado para uma casa atrás dá casa dá minha avó, e lá eu moraria com a minha família, minha mãe estava fazendo a mudança, até que eu resolvo ajudar. De repente eu viro de costas e vejo a mesa pular, descoordenada, aquilo estava me assustando, eu congelei na hora e tentei segurar a mesa, então quando eu toquei nela, ela me queimou, e eu não estava entendendo o porquê de ela ter me queimado, pois era uma mesa de madeira, uma mesa qualquer. Então eu pego ela de novo, e ela me empurra e eu caio do chão, de repente a mesa vira e de baixo dela sai uma sombra negra em forma de homem, era enorme, aparentava tem dois metros e meio, era grande, com chifres, e eles sumiu evaporando pelo teto dá casa dá minha avó, eu tava pasma, meu coração tava acelerado, minhas costas doíam pela queda, eu estava congelada, não conseguia me mexer, eu não sabia explicar o que eu estava sentindo ! Mas era ruim! Então quando eu ganhei forças, eu corri, corri muito, até que vejo meu irmãozinho brincando na areia, eu paro e sento perto dele, em um banquinho, ele fica lá brincando, perto do meu irmão, tinha um tronco de árvore, pois meu pai tinha arrancado uma árvore dali a anos, é meu estava perto, e eu estava com medo de que ele caísse e se machucasse.
- Pedro, cuidado pra não cair! - digo olhando para ele, e ele nem presta atenção em mim.
Eu sinto sede e vou pedir água pra minha mãe, até que ouço meu irmãozinho gritar, e eu o vejo caído de joelhos no tronco, eu entro em desespero na mesma hora e mando ele sentar em um banquinho, e quando eu pedi para ver o ferimento ele corre gritando de dor, então eu vou atrás e quando a minha mãe olha o ferimento dele, ela fica em Choque, pois ele tinha cortado o joelho e o corte era enorme, dava para ver o osso dele. Minha mãe havia ficado desesperada, então correu para leva - lo pra um hospital, e eu fui atrás. Minha mãe o levou para um hospital e eu fiquei em casa, eu estava entrando pra dentro de casa quando eu ouço alguém rir, então eu viro e procuro, não acho, até que viro pra continuar andando, e escuto a risada mais próxima, quando olho pra frente, ela estava lá, uma mulher, terrível, com um rosto deformado, e vários buracos no rosto, ela era branca, e quase careca, ela sorria, com dentes afiados, me dando cada vez mais medo, eu estava em choque então eu apenas abro a boca ao vê - la, eu a olho mais uma vez, depois desmaio.
Então eu acordo, em outro lugar, eu não conhecia aquele lugar, era bonito, mas aterrorizante ao mesmo tempo, era tudo tão estranho, existia fadas, borboletas gigantes, eu tenho extremo medo de borboletas, mas ali não, eu não estava com medo, eu vi um unicórnio, aí eu pensei "Mas unicórnios não existem!", Então eu cheguei mais perto, o toquei, e ele realmente estava ali, aquilo não era um sonho, era real, tinha até gnomos, mas eles me davam medo, não pareciam muito amigáveis, as fadas eram lindas, pequenas e brilhantes, lá existia um lago, um lago azul e refletia todo o céu, e eu conseguia ver pássaros maravilhosos pelo reflexos, até que um pássaro sai de dentro dá água e voa, foi ali que eu percebi que não era o reflexo, realmente tinha um céu dentro dá água, e os passaram estavam la, até que eu vou tocar na água, e uma mão segura a minha, meu coração quase para na hora, mas aí sai de lá uma sereia, e ela não era como a maioria das pessoas imaginam, ela tinha ASAS, isso mesmo asas, ela tinha uma cauda de peixe, mas era cinza, ela era bonita, mas o sorriso dela era aterrorizante, mas eu não conseguia ter medo de exatamente nada ali, eu estava um pouco assustada, mas encantada ao mesmo tempo, eu não sabia o que estava acontecendo, eu vi até um centauro, e eu fiquei pasma ao vê- lo, tudo que você imagina, que existe lá, eu não sei como chamam isso, eu não sei o que aconteceu, mas foi a melhor experiência dá minha vida, eu me senti em um conto de fadas, mas a maioria dos seres, não era muito amigáveis, então senti um certo receio em chegar perto, mas era tudo lindo, eu estava encantada, eu achei uma árvore toda azul e eu fui chegando perto dessa árvore até que eu vejo que era um pé de laranja, e eu pego uma laranja, mas no momento em que toco na laranja, eu desmaio.
Eu acordo jogada no chão dá minha casa, onde eu tinha visto a mulher aterrorizante, eu à procuro, e não à acho, então corro, e entro dentro de casa, minha avó estava fazendo um doce, quando eu entrei.
- Gostou de lá? - pergunta minha avó, e eu não entendo a pergunta .
- Lá onde, vovó? - pergunto encabulada
- Nada, filha, entre, daqui a pouco sua mãe vai se mudar, deixa só ela chegar do hospital! - diz e eu entro .
Fico observando tudo ao meu redor, até que caio em um sono profundo.
Eu acordo com um cheiro de queimado e corro atrás a cozinha, quando chego, vejo uma panela coberta de fumaça, eu nem penso, apenas corro e desligo o fogão, em seguida vou ver o que tem na panela, na hora em que vou tocar na tampa, minha avó aparece assustada.
- NÃO SE ATREVA A ABRIR ISSO, HARLEY ! - Diz gritando, na mesma hora eu me afasto
- Desculpe, vovó, o que há aí dentro ?- digo curiosa e tentando olhar
- Estou preparando um doce, vá para seu quarto! - diz autoritária
- Qual doce? - pergunto ja com água na boca
- Vá para seu quarto! - diz e eu saio correndo para meu quarto.
Chego e deito, estava um tédio tão grande, até deu saudade do Davi, aí se ele estivesse aqui, eu com certeza não estaria nesse tédio imenso.
Mas, o que foi aquilo hoje ? Que mundo era aquele ? Era tão lindo, disso eu posso ter certeza, lá tinha tanta paz!
E quem era aquela mulher horrenda ?
Eu não queria mais que acontecesse, era tão ruim, eu já estava ficando louca, e eu não podia ficar louca, minha sanidade mental não era uma das melhores, mas eu sei que podia aguentar, mas parece que eles estão cada vez mais perto, eles querem algo, e eu não sei o que ! Isso é a dúvida que me mata ou vai matar, eu realmente preciso aguentar, eu preciso viver, eu tenho uma vida, mas existe algum culpado de tudo ! E eu vou achar e acabar com essa pessoa, ela me amaldiçoou de uma forma imperdoável, não desejaria nem pro meu pior inimigo, ninguém merece uma vida assim, todos merecem ser felizes, mesmo que seja difícil !
Até porque, se não fosse pra viver, por que nascemos? Eu também sou um ser humano, eu precisava viver, mas daquele jeito não dava, onde eu olhava tinha rostos me olhando, e era terrível !
E a cada dia minha certeza se concretizava mais, eles vão estar comigo para sempre ! Mas, não sei se vou aguentar!

O Mistério Da Bruxa Onde histórias criam vida. Descubra agora