Capítulo 2

168 22 0
                                    

Vanuti Rafael -VR (tempos atuais)

- precisamos reagir, caralho, o chefe tá preso, nós aqui escondido na maré e os cu azul vão entrar naquele porra de vez.- diz o jr, meu soldado de confiança.

- relaxa caralho, já armei a porra toda, o Delegado João nascimento, tá do nosso lado, botou uns pau no
cu que tá a pouco tempo na polícia, alguns inspetores e outros tão recente lá, entendeu?!-digo com um sorriso de satisfação no rosto, tá tudo comprado.

- porra chefe, disseram que ele não se vendia...

-100 mil caralho, ele dava até o cu.- digo rindo.

O plano era fácil, ele tirava os homens antigos e experientes que estão bem armados e colocava esses zé mané novatos, nós chega lá atirando e pronto o morro é nosso novamente.

-----------------

Alexandre

Essa operação na V.O estava me deixando sem sono, achei muito pouco os armamentos e poucos homens também, apesar de não ser nenhum "expert" em segurança pública, sei bem que os traficantes vão querer a porra do morro de volta.

- Delegado?-bato na porta da sua sala.

-pode entrar...- ele diz, desligando o celular.

Sento na cadeira que ele apontou e começo a falar na falha que achei na operação. Os cara estão armados até os dente comparado com o que nós tem aqui, vai da nem pro começo, caso eles venham  tentar pegar o morro de novo.

- tu é pago pra quê? É especialista em segurança pública agora?- ele diz exaltado.

- não senhor, eu só achei que não estamos bem preparados, nem treinamentos tivemos.

- tu não é pago pra achar nada, Alexandre.- ele diz apontando pra saída da sua sala.

Me levanto e vou até a porta. Bato com uma certa força, essa missão é suicida.

Vou pra casa puto, o estado acha que fazemos milagre.

- A conta de luz tá atrasada,vou pedir uma grana emprestada ao seu pai,tá?- Vanessa fala assim que me ver entrando em casa.

- vai pedir caralho Nenhum Vanessa, eu dou um jeito.

- estamos devendo a minha faculdade 3 meses, o carro, a água... a porra toda.- ela diz passando a mão em seu rosto e sentando no sofá.

Sento do seu lado e beijo seu rosto.

- você confia em mim?

-  confio! -diz suspirando.

- vou ajeitar tudo, meu amor.

Ela coloca sua cabeça em meu peito e diz baixinho que me ama.

Sobrevivendo ao inferno.Where stories live. Discover now