No avião tudo estava bem tranquilo, nenhuma turbulência e eu vou assistindo um filme qualquer que é tão ruim que nem vale a pena lembrar o nome, então acabo adormecendo. Eu desperto com alguém me cutucando.
— Quem é o infeliz que está me cutucando? - pergunto e minha mãe me dá uma olhada mortal.
— Oi mãezinha linda do meu coração, o que devo a honra de você me tirar do meu sono?
— Vai levanta garota, já estamos chegando.
— Credo, eu dormi por quanto tempo? - pergunto.
— Quanto tempo você dormiu eu não sei, mas com certeza você dormiu bem mais do que eu.
— Você maratonou Grey's Anatomy e nem me chamou?
— Sorry? — apenas reviro os olhos rindo.
Impressionante como a minha mãe me engana, eu to mais de uma hora sentada aqui desde que ela falou que a gente estava aparentemente "chegando", é igual o
" — America, acorda já é 6:30. — mas na real é apenas 6:00. " conheço essa figura já 16 anos, e eu continuo sendo enganada.
•••
Agora real, nós estávamos chegando, quase pousando sobre esse lugar maravilhoso aka Los Angeles.
Los Angeles sempre foi um lugar que os "sonhos" se realizam sei lá, eu acho. Apesar de todos pesares, eu tenho lembranças boas aqui, eu amo o Brasil, mas sério, não tem como odiar este lugar por causa de certos embustes.
Saindo do avião fomos pegar as malas, uma coisa que demorou muito e a gente resolveu apostar que se as nossas malas fossem do último carrinho ela ia me comprar um caramelo macchiato e adivinhem só eu ganhei a nossa era a última remessa de malas, logo que pegamos as malas eu fui direto meu querido caramelo macchiato, ah como eu estava com saudades dessa bebida, ela nunca tinha no Brasil.•••
Logo chegamos em nossa casa e já estava perfeitamente arrumada, então vou para o segundo andar ver o meu quarto e wow que lindo mas eu fiz umas alterações nele coquei umas luses e outras coisas (foto na capa) a casa em si era linda, não vou mentir adoro.
Eu adormeci, por conta do fuso horário, por algumas horas, mas eu já tinha dormido no avião, então, eu acordei ainda era a tarde aqui.
— Ai que tédio mãe. Acho que eu vou dar uma volta pelo condomínio, tá? - digo.
— Pode ir, só não volta muito tarde.
— Tá, beijo te amo. - digo indo até a sala e deposito um beijo em sua testa.
Começo a andar sem rumo e direção, as casas daqui são muito lindas, os donos das casas também são, se é que me entendem risos, não que eu seja uma menina pegadora, mas né, Deus que fez, eu apenas admiro. Acabo saindo dos meus pensamentos quando alguém me chama.
— Oi? Você é nova no condomínio? — ele pergunta.
— Sim. — respondo curta e grossa mesmo, porque ele não pode pensar que eu quero algo.
— Prazer Dylan. — ele fala.
— Legal.
— É agora que você fala o seu nome. — Dylan diz e eu acabo revirando os olhos.
— America.
— Bonito nome, igual a dona também. - Dylan, você está pensando que eu sou o que, penso.
— Você não perde tempo mesmo. Obrigada. - digo e volto ao meu celular
— Calma ai, me da o celular, para gente se conhecer melhor.
— Você parece rico suficiente para comprar um e não roubar. — digo ironizando e ele dá uma risada fraca, fazendo com que eu dê o meu celular para ele notar o número dele.
— Eu enviei um oi para mim, para eu ter o seu número. — Dylan diz.
— Beleza, mas quem disse que eu quero o seu número?
— Calma aí America, tenho certeza que nós vamos ser bons amigos. - ele diz com um sorriso.
— Ui virou mãe Diná, agora? - eu digo, ironizando.
— Sim, estou prevendo agora que você irá me dar um beijo. - ele diz brincando.
— Ok neném, me desculpe, mas isso vai só vai acontecer nos seus sonhos.
— Você quis dizer nos nossos sonhos. - ele
responde.— É... eu quis dizer... no seu sonho e no meu pesadelo. - eu digo e ele solta uma risada fraca.
— Calma aí marrentinha, não precisa se jogar em cima de mim.
— Como? Você tem um charme irresistível, Daniel. - erro o nome de propósito.
— Primeiro que é Dylan, mas pode me chamar de futuro namorado se quiser.
— Obrigada, eu não quero. - digo encerrando a conversa.
— Ok marrentinha, a gente se vê por ai, se sentir minha falta, você ja sabe o meu celular.
— Quem perde tempo é relógio, mesmo. - eu digo pra ele.
— Quem tem limite é município babygirl. - ele me da uma piscada de olho.
— Quem tem péssimos jeitos pra impressionar uma garota é o Daniel, ah não pera, Dylan, desculpa. - retruco a piscadinha dele, nós ficamos conversando por um tempo.
Até que ele sai e eu continuo caminhando até que eu resolvo voltar para casa, só jantei e já fui dormir amanhã seria o meu primeiro dia de aula.
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Hold On Tight + Hayes Grier
FanfictionAmerica, uma menina com uma vida simples. Um dia vivia no Brasil, com sua vida, que pelo menos para ela, era perfeita, e no outro, nos Estados Unidos, de volta para todos aqueles pesadelos. O que será de America? Será que ela vai vencer aqueles pes...