Ele estava com uma expressão... Triste? Não... Não podia ser.
Meu pai me odeia. Não tem como ele estar no mínimo sentindo pena.- Yuri... - Ele me chama e eu levanto minha cabeça e olhos em seus olhos ainda chorando. - Ele realmente fez mal a você? E foi a causa de sua depressão? - Me perguntou colocando a mão em minha cabeça.
- S-sim... - Confirmei tentando parar de soluçar.
- Natsu você irá embora no primeiro vôo que encontrarmos para a Coréia. - Meu pai disse sério.
- Tio você vai acreditar nele? Ele não é uma decepção? - Ao dizer isso ele leva um tapa de meu pai.
- Meu filho nunca foi e nunca será uma decepção! Se ele escolheu um caminho diferente do qual eu queria, isso cabe a mim pensar se ele me decepcionou ou não. - Meu pai fala enquanto Natsu segura o rosto ainda marcado pelo tapa. - Se eu fui uma merda de pai é por que pensei que eu era o motivo do meu filho ser tão infeliz. Se eu fui uma merda de pai foi por achar que meu filho me odiava. Se eu fui uma merda de pai eu tenho que correr atrás do meu erro e tentar conserta-lo. - Ele diz e olha para mim.
- Mas ele nem sequer é seu filho de verdade! - Natsu diz e eu juro que perdi meu chão e qualquer coisa que eu tivesse.
Meu pai começa a gritar com Natsu e minha mãe tenta fazer com que eu volte ao normal pois eu não me movia. Estava paralisado.
Depois de alguns minutos eu apenas peguei minha bolsa e corri. Entrei em meu carro e dirigi para qualquer lugar. Chorei e chorei muito. Não conseguia pensar em nada apenas quis chorar.
Então lembrei de Mark, não podia deixa-lo ir para minha casa do jeito que as coisas estavam. Mandei algumas mensagens inventando desculpas para ele não poder ir lá. E depois de limpar meu choro decidi esquecer de tudo e pra valer.
Dirigi até um shopping e entrei em uma loja de roupas, escolhi uma que me pareceu boa e comprei vestindo-a ali mesmo.
Então fui em busca de qualquer boate ou festa. Então liguei para uns colegas perguntando se conheciam algum lugar.
Acabei indo para um boate qualquer.Ao entrar lá senti que poderia me desprender de tudo que me fazia mal e apenas aproveitar o momento.
Fui para o bar e pedi uma dose dupla de whisky e bebi de uma vez. E foi assim que a bebedeira começou, bebi até sentir que não tinha medo de nada e de ninguém.
Então fui para a pista de dança, dançando sensualmente e vendo que chamava atenção. Me cansei e voltei para o bar.
Comecei a beber até um homem aparecer ao meu lado.- Você está bebendo demais não acha garoto? - Ele me pergunta tirando o copo que eu segurava da minha mão.
- Cara eu simplismente quero relaxar me deixa. - Falei vagarosamente já bêbado.
- Eu sei uma coisa que pode te ajudar. - Ele disse e sorriu maliciosamente para mim. - Você quer ajuda?
- Sim. - Eu disse enquanto ele se aproximava e me beijou.
Eu não estava gostando tanto assim, mas eu estava me divertindo de certa forma.
Ele me beijava com agressividade e fazia eu me sentir um lixo."Não é isso que você é agora seu idiota?"
Ele deslizava as mãos pelo meu corpo, e as parou em minha cintura me prensando contra ele, fazendo eu sentir sua ereção.
- Eu acho que você pode me ajudar com um coisa também. - Ele disse e eu apenas ri.
Ele me levou até seu carro e fomos para um motel.
Mal chegamos no quarto e ele me atacou novamente, me beijando sem qualquer sinal de cuidado e apertando minha bunda.
Eu por minha vez, também estava ereto e passei a mão pela ereção dele fazendo-o entender o que eu queria.
Ele começou a tirar a calça enquanto eu me ajoelhei. Assim que ele tirou toda a roupa restante abocanhei seu membro fazendo-o gemer. Fiz movimentos de vai e vem enquanto acariciava outras partes. Ele puxou meus cabelos, o que me fez soltar um gemido.- Ahhh, você chupa tão gostoso... - Ele disse enquanto gemia. - Que tal a putinha tirar a roupa e ficar de quatro pra mim?
Por incrível que pareça obedeci, tirando minha roupa e ficando de quatro. Ele por sua vez me masturbou enquato fazia eu chupar dois dedos seus.
Assim que se deu por satisfeito introduziu os dois em minha entrada me fazendo gemer alto, o que o incentivou a fazer movimentos rápidos e violentos.
Colocou um terceiro dedo e quando viu que já podia me penetrar assim o fez.
Sem nenhuma cuidado me penetrou de vez e começou a dar estocadas rápidas.- Ahhhh, m-mas rápido! - Lhe pedi e ele sorriu maliciosamente.
Começou a dar estocadas mas profundas e rápidas e deixou meu membro para que eu me tocasse como quisesse.
Ele tirou seu membro de mim me fazendo sentar, entendi o que queria e abri a boca.
Senti o liquido em minha boca e o engoli. E após isso foi minha vez de gozar.
Depois disso ele apenas disse que eu era bom na cama, se vestiu e saiu me deixando sozinho naquele lugar.Então comecei a chorar e fiquei lá por muito tempo. Então liguei para a única pessoa em quem eu poderia confiar.
Ligação On
- Alô? - Ele não parecia ter acabado de acordar o que estranhei já que ele teria aula.
- M-Mark - Eu chamei enquanto fungava e tentava parar de chorar.
- URI?? Onde você está? O que aconteceu? Sua mãe e seu pai estão te procurando em todo lugar!
- Me ajuda... Por favor... - Pedi chorando mais ainda.
- Claro! Onde você está?
Falei o nome do motel e falei que era perto da tal boate que eu ainda lembrava o nome.
- Eu estou indo. Não saia dai. - Ele disse e desligou.
Ligação Off
Eu não entendia por que confiava tanto nele... Mas era o único que vinha a minha mente e só confiava nele no momento.
Após algum tempo ele chegou. Eu estava na recepção sentando em uma cadeira o esperando.
- Uri o que aconteceu com você...? - Ele falou ao me abraçar. - Vamos para minha casa.
- Você veio como? - Perguntei ao lembrar que ele ainda era um adolescente.
- De táxi. Vamos ele ainda está esperando.
Assenti e o segui enquanto ele segurava meu braço. Por mais que eu seja o adulto, ele é quem veio ao meu socorro.
Ao chegarmos em sua casa ele pediu para que eu não fizesse barulho por que Gabi estava dormindo. Fomos silenciosamente e entramos em seu quarto.
- Vou procurar uma roupa para você tomar um banho. - Ele disse enquanto vasculhava o guarda-roupas.
Ele era maior que eu então eu conseguiria usar qualquer roupa que ele me desse.
Ele estendeu uma muda de roupa e me entregou. Me levou ao banheiro e tomei um longo banho.
Deixar a água passar pelo meu corpo me trazia uma boa sensação.
Depois daquela transa com o desconhecido me sinto sujo, muito sujo...Ao sair do banheiro sinto cheiro de café novo e vou para a cozinha ouvindo Mark falar baixinho com alguém.
- Ele irá passar a noite aqui Sr. Yan... Quando ele estiver melhor ele vai para casa.
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- Claro, claro que não o deixarei sair pela noite. Só vai sair quando eu for.
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- Sim Senhor. Avise-a que ele está bem. Boa noite senhor Yan.
Ele desligou e ao perceber minha presença fez sinal para eu sentar.
Me sentei em umas das cadeiras e ele me entregou uma xícara com café novo.- Você terá que me contar tudo o que aconteceu. - Ele disse e eu apenas assenti tomando um gole do café ainda muito quente.
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Meu Garoto
RomanceYuri Rokka é filho de uma família rica, ele sempre foi paparicado por todos a sua volta apenas por ter dinheiro. E isso o fazia ficar deprimido e triste. Mas isso começa a mudar quando ele conhece Mark Coolen, um garoto muito diferente que entra na...