(Oii galera, essa obra ao desenrolar da história mostra o amadurecimento dos personagens, tenham paciência com a Dulce)
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Não, não, não!
— Não, o senhor não pode me demitir — Choramingo desesperada.
— Sinto muito Dulce — Senhor Hanter diz com olhar de pena.
— Eu fiz algo de errado? Quais os motivos? — Minha voz sai estrangulada.
— Apenas suas faltas frequentes nas últimas semanas.
— Mas o senhor soube da minha situação — Minha voz sai mais estrangulada ainda.
— Não posso fazer mais nada pela senhorita — Hanter diz suspirando — Posso te fazer uma carta de recomendação — Diz abrindo a gaveta pegando uma folha e escrevendo nela. — A senhorita é esforçada e mesmo não tendo feito faculdade, é muito boa no que faz.
Saio da sala de Hanter frustrada.
Poxa vida, sem noivo, sem minha família e sem emprego.
Eu era feliz com aquele infeliz, namorávamos desde o ensino médio, e eu o pego com uma qualquer na cama? E minha mãe, a minha única família o defende?
" Filha o perdoe, Patrick tem dinheiro, uma traição não é nada comparado a tudo que você pode ter"
Acho que foi por isso que meu pai não quis nem ao menos me dar o sobrenome, ela era louca, mas eu a amo mesmo assim, com todas minhas forças.
Eu dediquei minha vida a esse relacionamento, e ao meu trabalho, era tudo que eu tinha, eu não tenho amigos nem parentesco.
Entro na cafeteria próxima ao meu trabalho, ou melhor ex trabalho e sento em uma mesa afastada, ao lado da janela que dá a visão do lado de fora, peço um expresso a garçonete que sempre me atende de mal humor.
— Obrigada — Agradeço com um sorriso gentil a garçonete que me olha sem nenhuma expressão e sai.
O.K preciso começar a me conformar, ninguém gosta de mim!
Saio da cafeteria decidida a ir ao meu apartamento, preciso começar a procurar outro lugar mais barato e econômico para mim.
— O que faz aqui Patrick? — Pergunto irritada ao vê-lo sentado em meu sofá.
— Precisamos conversar! — Diz se levantando e caminhando em minha direção. Jogo minhas chaves na estante ao lado da porta e suspiro frustrado.
— Não temos, mas nada para conversar — Coloco a bolsa sobre o sofá e tiro o casaco logo em seguida.
— temos sim, quero o carro de volta.
— O que? — Pergunto surpresa e ao mesmo tempo irritada — Foi um presente.
— Eu o quero de volta os documentos estão em meu nome.
— Há quer saber, vai se ferrar — Digo abrindo a bolsa e pegando a chave — Espero que se engasgue com ela — Joguei a chave em sua direção.
— Sabe por que você é sozinha? Solitária? — Patrick avançava em minha direção — É uma louca, ninguém te aguenta — Para a centímetros de mim. — E quando conhece alguém e faz amizade sua imaturidade as afasta de você.
— Sai!
— Deveria se tocar que não é mais uma criança.
— Sai!
— E escute uma última coisa. — O encarei com raiva. — Você nunca vai ser amiga de alguém, ninguém vai querer...
— Sai, o infantil aqui é você — Avancei no mesmo o empurrando. — Vai embora e não me procure nunca mais, e se me acha tão infantil por que ficou comigo esse tempo todo? — Perguntei ainda o empurrando para fora.
— Pena... — Bati a porta em sua cara.
Eu farei de uma missão, arranjar um amigo!
Ou como eu já passo a detestar qualquer tipo de amizade, uma amizade de mentirinha!
Eu sempre sou abandonada, traída e deixada no final, e sempre foi assim, meus "Amigos" sempre fizeram isso comigo... Uma amizade não amizade... Boa... eu poderia achar alguém que estaria disposto a não se envolver amigavelmente comigo para fingir seu meu amigo.
É realmente eu sou louca... mas vou mostrar para Patrick que eu posso sim ter amigos.
Vou para cozinha afim de preparar meu almoço, mas:
— Droga!
Saio de casa arrasada, nada para comer, eu mandei tudo para minha mãe, sim mesmo uma certa traição da parte dela, por estar do lado dele, ela quis ir embora, mas estava sem nada, eu aprendi a honrar pai, por mais que ele não tenha me assumido e mãe, então a honro sempre...
— Há — Grito indo em direção ao chão — Caramba não está vendo o sinal vermelho? —Grito mesmo sabendo que o motorista não escutou nada.
Um homem alto, vestido muito bem, sai do carro, seus cabelos são de um castanho liso e brilhoso e seus olhos são castanhos escuros, profundos...
— Moça, me desculpe. —O rapaz me ajuda a levantar do chão.
— Desculpe? — Pergunto e rio com ironia
— O sinal... estava verde...
— Está me chamando de louca?
— Eu... — O homem parecia surpreso — Estou! O sinal estava verde.
— Não, não estava, se estava, você não me viu para parar a tempo? Me poupe — Revirei os olhos, o homem riu sarcasticamente.
— Claro eu vou super adivinhar que no momento em que eu ia passar a faixa uma louca ia aparecer? — O homem transbordava ironia.
— Está me chamando de louca?
— É o que você é, não é?
— Você vai pagar por todos os danos — Digo me colocando totalmente em pé, saindo de seus braços, mas minha perna dói, e muito — E me levar ao médico!
— O que mulher você é louca...
— Eu estou nos meus direitos...
— Mas o sinal estava verde.
— Você me atropelou...
— tá, vamos ao médico!
Oi gente, está aqui mais uma obra minha, eu a escrevi quando era mais nova, e esses dias me deu uma vontade louca de postar kkkk eu só a revisei e mudei algumas coisas espero que gostem <3

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Melhores amigos de mentirinha
RomansaEu precisava de ajuda, eu realmente precisava dela. Eu havia descoberto que meu noivo acabará de me trair, minha mãe havia o apoiado e que eu tinha acabado de ser demitida da maior empresa de nova Orleans. Eu estou sem noivo. Sem mãe. E Sem emprego...