Antes de tudo

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Care leitore,

É melhor começar a história de um lugar que nós possamos ter uma conversa melhor.

Para e senhore me entender melhor,

Para você entender a história e as histórias melhor,

Para entreter de um jeito que possa compreender o que estou tentando te mostrar,

Para eu conseguir transmitir essas ideias todas sem haver empecilhos do desconhecimento, está aqui uma espécie de prólogo, que não é de uma tragédia grega:

~ : ~

A história tem como princípio a memória. Sem memória não há história. A memória da humanidade é o que está documentado, aquilo que está registrado. Cremos nisso tudo porque é o que temos. Baseei-me nisto para escrever uma história que, possivelmente, a humanidade identificaria-se e teria sido tomada como referência, mesmo sendo contada em um planeta a anos-luz da Terra.

Este é um romance em ficção científica e fantasia - com estéticas e evidências de RPG, steampunk e o que mais eu encontrar pela minha jornada da vida - que conta a história do mundo em simples parágrafos e o complexo entendimento entrelinhas, evidenciado, com mais ênfase, no terceiro livro.

Peguei como local o planeta Kepler-452b, que orbita a estrela Kepler-452. Para não haver muita confusão entre nomes decidi nomear o planeta como Haposthasia e a estrela como Loc. (Lê-se lors). Uma rápida pesquisa em um site de buscas na internet pode-se achar o equivalente dessa palavra: Apostasia, que significa negação, abandono de uma crença ou credo. Esse nome se dá ao fato de que, na história, há dois povos, duas raças, duas ideias em guerra no mundo: Os Èrtheri e os Hídrios. Antes tinham laços fortes. Laços estes que foram cortados brutalmente de uma noite à outra. Hoje, um é o contrário do outro. Mas como todas as ideias extremamente contrárias, elas acabam convergindo-se a um ponto em comum. Porém, isso é um dado que não será muito fácil para o leitor encontrar, já que o que conto é uma história parcial, com narradores-personagens parciais, com escolhas duvidosas. Às vezes eu tento aconselhar esses personagens a seguir um caminho que sei que será melhor, mas eles nem sempre o fazem. No caso da estrela é somente "Sol" ao contrário.

Este livro, especificamente, conta a história pós-loucura-depressão de Kelvin Eagleha'Ir Mont'Serrat Príncipe do reino de Svira. (Esse sentimento depressivo, de solidão e loucura é chamado Ud Na'Vi) O país vive uma monarquia "principada". Resumindo, o príncipe maneja todas as decisões reais, mas a última palavra é sempre da coroa. Ele, Kelvin, em um certo momento acorda no hospício São Francisco totalmente confuso e tem uma longa conversa comigo. Dois narradores conversando: A consciência dele e os meus conselhos. Agora Kelvin deve sair de onde está, enfrentar seu novo medo e viver sua vida do melhor jeito possível, reencontrando amigos, familiares e tendo que frequentar a escola e ter aulas para aprender sobre o mundo que acaba de reconhecer e sobre a cultura que acaba de se reinserir, analisando com outros olhos. Nem sempre sendo pacífica essa análise.

Parece muito? Não contei nem a metade.

Pois então está aí o que deves saber para ler a saga Haposthasia. Qualquer dúvida, pergunte ao autor.

DOKTRINA MAGNA / ReichOnde histórias criam vida. Descubra agora