Capítulo - 6

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- O que está fazendo aqui? - Perguntei fitando - o.

- Boa noite - Disse Alfonso olhando para Lucas - Licença - e em seguida me puxou pelo braço.

- Ei ! - O repreendi puxando o meu braço - o que pensa que está fazendo?

- Precisamos conversar. - Me olhou sério.

- E para conversarmos precisamos disso tudo ? - Olhei em volta - Você poderia pelo menos mandar uma mensagem. - Disse extremamente irritada por ele ter me tirado da mesa Onde estava conversando com o meu amigo.

- Vamos - me puxou novamente.

- Não, vou não - parei e puxei meu braço novamente.

- Algum problema aqui ? - Lucas disse logo atrás de mim.

- Esta tudo bem - respondi me virando para olha-lo. - Eu vou ali conversa com este indivíduo - apontei para Alfonso. - depois eu volto - dou um beijo no canto da sua boca e saiu Caminhando de braços cruzados com Alfonso vindo atrás de mim. - O que você quer ? - parei olhando ele.

- O que foi isso ? - Perguntou e pude perceber o tom de irritação na sua voz.

- Isso o que ? Olha que o doido da parada é você.

- Que parada? Anahi, quem é aquele homem ?

- Um amigo. - Disse.  Que merda estava fazendo, eu não tenho que dar satisfações a ele. - Diz logo o que quer conversa, deve ser muito urgente para ter vindo até aqui... E como sabe onde moro ? A Espanha é um país muito grande sabia?!....

- Será que dá para parar de falar? - Perguntou sem paciência e me calei logo em seguida - Sim, é urgente. - Olhei para ele que estava um pouco tenso.

- O que aconteceu ? - Perguntei preocupada pela forma de como ele me olhava.

- A Melissa piorou bastante, esta com Pneumonia bacteriana - fiquei paralisada - e ela só diz que quer ver você, que só você consegue Acalma - lá.. Por favor volte comigo para a Alemanha, eu não aguento ver a minha filha daquele jeito. - Foi como se tivesse entrado uma faca no meu peito. Eu não sabia que Melissa gostava tanto assim de mim, bem, na verdade eu sabia, mas do jeito que ele fala é como se ela só tivesse a mim. Isso fez com que me lembrasse da última vez que a vi, ela estava bem contente por me ter lá com ela..

- Ela quer me ver ? - Perguntei realmente surpresa.

- Ela só sabe chamar por você... - concordei com a cabeça.

- Então, amanhã de manhã eu reservo um vôo e vou.

- Não amanhã não. Vamos hoje !

- Como assim ? Não dá para ir hoje para a Alemanha; eu tenho família sabe.

- pegue suas coisas e vamos. - gargalhei.

- O Super Man, não tem vôo livre agora para a Alemanha. - vi o mesmo revirar os olhos.

- Vamos no meu jatinho.

- Agora entendi por que veio tão rápido.

- Vamos sim ou não?

- Apressado ! Você pensa que é fácil? - Ele não me respondeu apenas me puxou para o seu carro e começou a dirigir. Se fosse outra pessoa eu faria um escândalo, mas era aquele alemão gostoso que estava puxando o meu braço. Ele estacionou o carro em frente a minha casa. - Oh Poncho,  como sabe onde moro?

- Eu sei muita coisa Anahi. - Disse tirando o cinto de segurança e destravando o carro; eu sai e fui até a porta e me virei para ele.

- Você espera aqui. 

- Vou com você.

- Nem a Pau! Olha só, se minha irmã te ver ela vai surta, e se minha sobrinha te ver não vai te deixar sair e meus pais vão te investigar, então acho melhor você...... - A porta se abriu.

- Moreninha!! Isso são horas de chegar. - Repreendeu meu pai atrás de mim.

- Sou adulta papai. - Disse me virando para ele.

- Mesmo assim, ande, entre... - olhou para Alfonso atrás de mim - Que é?

- Não seja mal educado papai - segurei o riso - este é Alfonso.

- Boa noite Senhor Puente. - Como esse desgraçado sabe meu outro sobrenome?

- Boa noite Sr? - Perguntou meu pai e os dois deram um aperto de mão.

- Herrera..

- Herrera !

Soltei um longo Suspiro e entramos em casa. Contei aos meus pais e a minha irmã o que estava acontecendo, e eles entenderam que teria que ir, meus pais principalmente pois eu já tive pneumonia quando era pequena então levaram tudo numa boa.
Afonso ficou na sala conversando com eles, enquanto eu estava arrumando novamente minha mala.

- Então... Sua Safada nem me contou né.. - Disse Marichelo entrando no quarto.

- O que eu não te contei? - Perguntei me fazendo de desentendida.

- Sobre o Alemão. Assim que chegou Annie perguntei se tinha alguém e você me responde que não, mas não não é o que vejo. - Disse com malícia sentando na cama.

- Ele não é nada meu. Só para deixar bem claro.

- Uhum, e eu finjo que acredito.

- Cala a boca - Disse rindo dela terminando de arrumar minha mala.

Como foi difícil me despedir dos meus pais. Até chorei um pouco. Formos para algum lugar, tipo um Mini Aeroporto, embarcamos. A viagem seria bem longa...

Minha Bailarina AyA Onde histórias criam vida. Descubra agora