Entre Anjos e Demônios | HIATUS

Capítulo 12

            Anteriormente...

Me despedi com um beijo na bochecha de cada um, mas quando chegou no Tae ele virou a cabeça, fazendo nossos lábios se encontrarem. O olhei espantada, e antes que ele pudesse dizer alguma coisa, saí correndo dali, indo encontrar meu pai.

                  Manuella POV

  A ideia da Michelly não era muito criativa. Meu pai ligou dizendo que só chegaria no fim da tarde, já que o vôo atrasou. Então combinei com Michelly de ir a escola e depois comprar algumas coisas para a surpresa do meu pai.

                           *

- Ei Lisa, por quê foi tão grossa com a Luísa?! Você não quer deixar de ser um demônio? - estava com Lisa no porão da escola, era o único lugar que eu poderia ter esse tipo de conversa com ela.

  - Porque só você e os meninos sabem disso! - Ela disse - Eu não posso mudar meu jeito, senão o JaeB e o Jackson vão desconfiar.

  - Hm. - olhei pra ela com desconfiança -Não faça mais isso. Apenas a ignore, huh? - Pedi.

  - Tudo bem. Acredite Manu, dói em mim saber que tenho que fazer isso. - Dito isso, ela apenas me deu um abraço rápido e saiu.

                           *
  - Eu ainda não sei se você é uma pessoa boa Michelly. Por isso você sobe na escada, e eu seguro.

  - Aish, que menina teimosa. - Ela falou, pegando uma ponta do cartaz e subindo na escada, pra prender na parede.
  Meu pai ligou e disse que já tinha pousado em Seul, e em uma hora estaria em casa. Ao menos eu e Michelly já adiantamos tudo, só faltava prender o cartaz e colocar as comidas na mesa grande que tinha no jardim de trás, perto da piscina.

   - Prontinho! - Ela desceu da escada e bateu com as mãos na bermuda.

  - Eu vou colocar as coisas lá fora. Vá tomar um banho, tá fedida. - Falei abanando as mãos, fingindo espantar o odor.
 
  - Engraçadinha. - Ela franziu o nariz e deu um sorriso. - Mas vou aceitar a proposta. Preciso estar cheirosa pro seu pai.

Ela subiu rindo e fui arrumar as comidas.
  
                       **

  - SURPRESAA! - Gritei junto com a minha estranha madrasta, assim que meu pai entrou em casa.

  - Yah! Que susto! - ele disse, colocando a mão no peito, mas rindo em seguida. - Eu podia ter morrido agora, sabiam?

  - Aish pai, não seja tão dramático. - Revirei os olhos, coisa que ele odeia.

  - Kim Manuella...

  - Não me chame assim pai. É estranho. - Falei pegando uma sacola que ele estendeu pra mim. Presentes.

  - A Luísa gosta quando chamamos ela de Kim Luizinha. É um belo nome.

  - Ah meu amor, tudo para você é belo. - Michelly finalmente se pronunciou, indo de encontro ao meu pai e o beijando.

  - Eca. - Falei, fazendo um som que dava a entender que eu estava vomitando. - Vou colocar essas coisas lá em cima.

Subi e joguei as coisas na minha cama, quando percebi que do lado de fora da minha varanda as cortinas se mexiam de forma brusca.

  - Olá. - Falou aquela voz tão conhecida por mim.

  - Hoseok! O que faz aqui? - perguntei, observando suas asas baterem, o mantendo na minha altura. - As pessoas podem te ver.

  - Vim te ver...- Ele "pousou" na minha varanda e suas asas se recolheram.

  - Me ver? Por quê?

  - Porque em sonho, o Mestre falou comigo. Algo de ruim vai acontecer com a Luísa. Só não sei ao certo o que.

  - Com a Luísa?! Como? Por quê isso apareceu pra você, se quem controla a missão é o Namjoon? - Perguntei apavorada. Sempre as pessoas que eu amo se machucam por um erro meu, e isso corroe meu coração aos poucos.

  - Olha, eu não sei tá? Acho que não é pra ele saber. Ou talvez seja algo que eu deva resolver. - Ele passou nervosamente as mãos no cabelo.

  - Hobi, não quero que aconteça algo com a Lu... - Falei, já iniciando um choro.

  - Ei, vem cá - Ele me puxou para um abraço, e eu não me incomodei de me aconchegar em seu peito. - Seja o está pra acontecer, nós vamos resolver, ok?

Apenas balancei a cabeça em afirmação, e o apertei mais forte. Foi naquele momento em que percebi que o que sentia por ele não era apenas amizade. Porquê foi nos braços dele, que me senti segura.

  Depois de um tempo, ele apenas me soltou de seu abraço e foi embora, dizendo que ele e os meninos iam jogar boliche.

               Luísa POV

Na semana segunte ao meu "beijo" com Kim Taehyung, nós continuamos nossa rotina como se nada tivesse acontecido.
  Eu evitava o Jaebum, mas suas mensagens em meu celular não cessavam. Aproveitei pra usar como desculpa os estudos, já que estávamos em semana de aula.

 
  -Pai, será que você pode me vir me buscar? Saí da escola mais cedo e a rua está deserta. - Pedi, enquanto ia para o estacionamento atrás da escola.

  - Vou sim filha, mas vou demorar um pouco okay? Tenho que assinar uns contratos na empresa.

  -Te aguardo. Amo-te. - Desliguei a chamada e sentei na calçada, enquanto organizava alguns papéis que estavam jogados em minha mochila, quando escutei uma buzina.

  -Yah! O que quer comigo, huh? - Perguntei me levantando e limpando minha calça com a mãos.

  -Aish... - Dahyun enconstou sua cabeça no volante e riu. - Você é tão insuportável, criança. Entre no carro.

  - Não. O quer?

  - Eu vou pelo mesmo caminho que você, não posso dar uma carona? - Ela perguntou, enquanto abria a porta do passageiro. - Vamos logo, não tenho tempo.

Olhei pra ela desconfiada, mas que mal ela poderia me fazer? No máximo ia me provocar falando coisas sobre o Jaebum.
  Entrei no carro e coloquei o cinto de segurança, enquanto ela dirigia silenciosamente pelas ruas de Nova York.

  - Pelo seu sotaque, creio que é da Coreia. Busan? Seul? - Perguntei, tentando tirar aquele clima estranho do ambiente. Ela apenas me olhou e virou em uma rua desconhecida por mim.

  -Ei,minha casa é pro outro lado! - falei, enquanto apontava na direção contrária.

  - Digamos que você está de mudança. - Ela olhou pra mim, e então só senti minha cabeça se chocar com o porta luvas.
    
                      *

   - Qual a necessidade de trazê-la? Podíamos apenas a jogar no mar e deixá-la morrer.

  -Primeiro os meus interesses, depois os seus. Quando eu conseguir o que quero, a Luísa será toda sua.

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Capítulo pequeno eu sei.

~Corre