Sequência de Insaciável.
Segunda parte do livro II da série Corrompidos.
Ela foi arrancada de sua vida.
Ele era mergulhado em amargura e culpa.
Ela foi doce e ingênua.
Ele caiu ao seus pés.
Ela o fez recomeçar.
Ele a fez começar.
Ela queria que e...
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Abro a porta do quarto da Eva e me ajoelho ao lado da sua cama, acaricio seus cabelos loiros e beijo sua testa.
— Hora de acordar, gatinha. — Ela se remexe preguiçosamente e volta a se encolher. — Vamos, Evie, você precisa tomar banho e café pra irmos para a escola, querida. — Respira fundo e se espreguiça abrindo os olhinhos esverdeados e me olhando.
— Não quero — resmunga toda dengosa. Sorrio.
— Ninguém quer, minha princesa, mas precisamos ir. — Coloco seu cabelo atrás de sua pequena orelha com um brinquinho em formato de gato. Mirella abre a porta e sorri nos olhando, Eva senta na cama coçando os olhinhos.
— Hm, hmm — resmunga e sua mãe beija a bochechinha dela. — Me da um abraço, papai? — Pede estendendo os bracinhos para mim.
Sorrio.
— Estevan ela... — A abraço antes da Mirella concluir a frase e sinto a Eva se apoiar em mim — vai voltar a dormir — Mirella termina de falar e ri. Só então entendo a estratégia da minha filha.
— Mas é muito espertinha, não é? — Olho para a Eva que realmente já está dormindo nos meus braços, a coloco na cama. — Quero ver se não vai acordar agora. — Começo a fazer cócegas nela que abre os olhos rindo, solta um gritinho e pula da cama correndo de mim. Mirella aproveita e segura a mãozinha dela. — E se não for tomar banho... — Mostro minhas mãos em posição de ataque e ela ri alto correndo com a mãe.
Vou para o quarto do Aley e abro a porta, ele já está acordando.
— Bom dia, campeão. Pronto pra tirar nota máxima na prova de matemática? — Ele ri e afirma. Ontem eu o ajudei a estudar para prova já que o mesmo encontrava dificuldade em algumas partes.
Fecho a porta e encontro Charlotte andando no corredor na minha direção, a chupeta na boca e a manta no braço, o pijama de um desenho de princesas. Seus cabelinhos castanhos bagunçados e a carinha de sono.
— Bom dia, bonequinha. Está sem sono? — Pede colo e me abraça quando eu a pego.
— Quelo mamá — sussurra. Beijo seu pescocinho e descemos.
