Sequência de Insaciável.
Segunda parte do livro II da série Corrompidos.
Ela foi arrancada de sua vida.
Ele era mergulhado em amargura e culpa.
Ela foi doce e ingênua.
Ele caiu ao seus pés.
Ela o fez recomeçar.
Ele a fez começar.
Ela queria que e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Que é papai? — Aley pergunta assim que o coloco no meu colo, ele está encarando a Ella segurando o pequeno embrulho, o filho do Vitor e da Laura.
— É o filhinho deles, o Bellamy. Quer vê-lo?
Ele torce o narizinho.
— Po que tá com minha mamãe? — Cruza os bracinhos, está emburrado. Sorrio deixando um beijo no seu rosto.
— Ele ainda é bebezinho, tem que ficar no colo de alguém. — Aley me olha e levanta as pequenas sobrancelhas.
— Mas na minha mamãe? — Seu tom é ingenuamente indignado.
— Por que não poderia?
— Poque mamãe é meu! — Afirma me fazendo rir.
— Vamos lá ver o Bellamy? — Mudo de assunto, mas ele continua com um biquinho e a expressão emburrada.
— Nã — resmunga com os bracinhos cruzados.
— A mamãe vai ficar triste se você não for ver o bebezinho. — Me olha.
— Papai leva Aley. — O coloco no chão e seguro sua pequena mão.
Aley não desfaz a cara emburrada quando chegamos perto da Mirella e da Laura. Minha menina nos olha e sorri, seus olhinhos brilhando e as bochechinhas rosadas. Linda feito um anjo.
— Olha como o bebê da tia Laura e do tio Vitor é lindo, meu amor, vem cá para a mamãe mostrar. — Aley não sai do lugar, Mirella levanta as sobrancelhas encarando ele e depois me olha, eu tenho um sorriso no canto da boca. — Por que está bravo, meu príncipe?
Aley continua encarando o bebezinho no colo da Ella.
— Mamãe, vem. — Segura na mão dela e puxa.
— Não posso ir agora, filho, estou com o Bellamy no colo.
Aley novamente forma um biquinho e sai correndo para o quintal da casa dos nossos amigos. Nos olhamos surpresos.
— O que deu nele hoje? — Laura pergunta sentada na poltrona ao lado da Mirella, minha menina me olha preocupada.
— Vou atrás dele, pode ficar aí. — Ela concorda.
— Ele deve estar perto das flores, adora brincar lá com a Alicia — Laura informa e eu saio em busca do meu menino.
Encontro ele encolhido num canto com uma florzinha rosa nas mãozinhas, está sentado no chão. Abaixo-me e toco suas costas.
— Hey, meu campeão. O que houve?
Ele me olha, as bochechinhas estão molhadas e os olhinhos vermelhos assim como o nariz. O pego no colo e abraço com carinho, sentindo meu peito afundar ao ver a tristeza nos seus olhos.
— Mamãe... — Soluça, o afasto e ele abaixa a cabeça.
— O que tem a mamãe?
— Não pecisa mais do Aley — se embaralha nas palavras, limpa o rostinho e me olha com seus grandes olhos azuis. — Vai quele o Be-bel-my... Não vai quele o Aley.