IX

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Levantámo-nos do relvado e seguimos caminho para a polícia. Foi bem demorada a viagem, mas divertida. O Jack estava bem disposto, mesmo com tudo o que  tinha acontecido ontem.
Alguns minutos depois, chegamos ao local.
Era um prédio alto com muitas janelas. Fomos para a entrada e quando nos aproxima-mos da porta, a mesma abriu-se.
Lá dentro estava um ambiente bem calmo, calmo de mais.

- Boa tarde- vou ter com a recessionista

- Boa tarde em que posso ajudar?

- Viemos apresentar uma queixa.

- Que tipo de queixa?

- Violência doméstica.

- Qual o seu nome?

- Mark Tuan

- Ok, é só aguardar na sala de espera por favor, já o vão chamar.

- Ok obrigado

Fomos para a sala.

- Markie? Vai mesmo ficar tudo bem? Eu tou com medo...- disse Jackson a olhar para o chão com um ar meio preocupado

- Sim Jack, não te preocupes. Eles vão-te ajudar.

Ficamos os dois a mexer no telemóvel, enquanto esperava-mos que alguém nos chama-se.

Poucos minutos depois de nos sentarmos, uns polícias começaram a correr para fora do edifício.

- Foi encontrado um corpo jogado no rio!! Pelos vistos foi esfaqueado e foi recentemente! Vamos não temos tempo a perder, despachem-se e entrem no carro. Com sorte ainda apanhamos o assassino!- gritou o polícia que aparentava ser o chefe.

Eu e o Jack entreolhamo-nos. Eu percebi a preocupação do Jack naquele momento. Nós estávamos lá à pouco tempo. Podia-mos ser cúmplices.
Com toda a calma que me restava naquele momento, fui ter mais uma vez com a recessionista.

- Peço desculpa incomodar mais uma vez, mas o que é que se está a passar exatamente?

- Foi encontrado um corpo esfaqueado jogado no rio. Nada com que o senhor se tenha que preocupar. As autoridades vão tratar de tudo.

- Sabe me dizer em que zona do rio?

- Mais no início, ao pé da paragem de autocarros. Porquê? O senhor sabe alguma coisa?

- Eu e aquele rapaz ali, acabamos de vir de lá. Não estavam muitas pessoas naquela área. Se podermos ajudar...

- Vou falar com o chefe, só um segundo por favor.- a recessionista pegou no telefone e marcou um número.

- Estou? Daqui a Clara, está aqui um cidadão que diz que estava no local um pouco antes do acontecimento... Oque?... Ah! Ele estava aqui para apresentar uma queixa de violência doméstica... Manda-lo esperar?... Ok- recessionista desliga o telefone.

- Agora tem que aguardar mais um pouco. Daqui a um bocado irão chama-lo para fazer umas perguntas sobre o caso.

- Então e a minha queixa?

- Irá ser tratado tudo ao mesmo tempo.

- Ok, obrigado.- volto para o meu lugar.

Sento-me e explico a situação ao Jack. Ele acalma-se e continua no telemóvel.

***
- Mark Tuan- disse um dos polícias entrando na sala de espera.

- Markie, estou com medo...

- Não precisa Jack, o polícia só te vai fazer algumas perguntas e tu vais ter que responder com sinceridade. Agora acalma-te.- digo apertando as nossas mãos agora juntas e de dedos entrelançados.

Eu e Jack levantámo-nos das cadeiras e seguimos o homem.
Ele levou-nos para uma sala pequena, com uma secretária e um armário cheio de arquivos e livros.

Notava-se o nervosismo do Jack a metros de distância. Segurei-lhe uma mão para que ele se acalma-se. Ele olhou para mim e sorriu fraco. Eu fiz-lhe o olhar de "Vai correr tudo bem". Ele concordou com a cabeça e voltou a olhar para baixo, perdendo-se nos seus pensamentos.

O polícia depois de mexer em alguns documentos, sentou-se à nossa frente e começou a falar.

***
Olá Bolinhos :33
Eu sinto q quando a fic acabar vcs vão me matar :')

Bj Amu vocês

Ice-cream Prince|| MarksonOnde histórias criam vida. Descubra agora