Prólogo

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O Reino Weylet é um lugar onde a magia e criaturas místicas estão presentes desde seus primórdios. Neste local de fascínio total, havia uma grande sociedade, que era governada por conselheiros considerados anciões.

Estes povos antigos eram responsáveis por controlar e proteger poderes através de um grandioso Cristal Mágico.

O Conselho de Weylet era composto por cinco Mestres. Porém, um deles, tinha planos diferentes para o futuro da grande joia que protegia a cidade, assim ele buscou dominar o poder do Cristal, o que era proibido, de acordo com a lei e, além disso, só traria desgraça para todos.

Ignorando todas as regras, ele efetuou seu plano. No entanto, o plano dera errado e tudo saiu do controle. O Mestre acabou sendo absorvido pela grande pedra, que se dividiu em cinco partes.

Após este evento, o reino teve problemas com criaturas mágicas, desastres e a discórdia das pessoas que ali viviam. Com isto, os quatro Mestres restantes resolveram separar as pedras, pois assim ninguém seria prejudicado. E desta forma, novos reinados surgiram, junto de novas regras que mudariam por completo aquele mundo.

O Reino Weylet, dos anciões, foi dividido em quatro. Cada um desses reinos era governado por uma rainha, que deveria proteger seu respectivo Cristal.

Um tempo depois

No Reino onde o fogo era predominante e essencial — o Reino das Chamas —, Solaris, Rainha do fogo, e Cristal, Rainha do gelo, estavam conversando, ou melhor dizendo, discutindo.

O motivo, é claro, era o Quinto Diamante, ou Diamante Origin, que possuía o poder que ambas almejavam para diferentes finalidades.

— Você sabe muito bem que essa pedra é poderosa! E não irá cair nas mãos de uma patife igual a você! — A dama que possuía o poder de gelo dirigiu suas palavras para a das chamas.

— Patife? — soltou uma risada. — Você não consegue cuidar do próprio reino! Quem dirá de um artefato tão valioso! — fala debochadamente.

— O meu reino sempre esteve em ótimas mãos, ao contrário do seu, que agora está nessa crise!

As duas se encaram, e percebem a presença do guardião que pertencia a rainha de gelo.

— O que houve? — ela perguntou, sem tirar os olhos de Solaris.

— Minha rainha, desculpe a intromissão, mas temos uma questão mais séria a tratar. —O jovem de cabelos escuros e olhos azuis tão profundos que parecia violeta, que vestia um uniforme azul com um brasão dourado na manga direita, se pronunciou. Apesar da clara submissão à Rainha do gelo, sua voz era firme.

Cristal pareceu pensar um pouco e disse:

— Tem razão. — Confusa e observadora, Solaris encarou a situação.

— O que está havendo? — ao perceber que o assunto seria sério, o guardião de Cristal se retirou do local após a permissão dela.

— Você teve alguma notícia da Liana, Rainha da floresta? — Cristal perguntou, encarando a grande estatueta do antigo ancião do fogo.

— Por que a pergunta? — Solaris indagou, confusa.

— Bom, deveria sair mais desse buraco fervente e ver o mundo ao seu redor... — Cristal cutucou de forma desafiadora.

— Calada! — apontou um dedo na direção da mulher loura, a face ruborizando de raiva. — Se ousar falar de novo assim deste reino, irei levá-la para o verdadeiro inferno! — Solaris gritou, fazendo com que ecoasse sua última frase.

A dama gelada se recompôs da ameaça, e logo desviou assunto.

— Bem, não vim aqui para discutir sobre quem de nós é mais forte. — falou ela em um tom superior, como se a ameaça não a tivesse abalado, o que era verdade, pois romperia o Tratado, que diz que Rainhas não devem ferir uma a outra. — Estou sinceramente preocupada com a situação, por...

— Sobre a esquisita da floresta? — A ruiva cortou.

— Isso! — Cristal pareceu pensar em como explicar situação, andando de um lado para o outro, buscando palavras corretas.

— Então não fique aí parada, e fale logo, tenho coisas a tratar com alguns mercadores.

— Fui fazer uma visita a nossa 'amiga' — começou, em um tom sarcástico — e antes de adentrar a floresta, o caminho que encontramos antes de entrar em seu território estava diferente, quando cheguei na entrada do bosque, ele estava totalmente sombrio, e o ar que vinha de lá era denso, não ouvia barulho algum de animal. — narrou, como se estivsse perdida em pensamentos

— Aquele lugar é estranho, só percebeu isso agora? — a Rainha de fogo interrompeu novamente, e recebeu um olhar de desprezo da outra.

— Não, estava diferente do normal...havia... — ela parecia confusa, o que surpreendeu Solaris — algumas espécies de espinhos, e eles eram, muito, maiores que o normal... duvido que aquilo seja algum tipo de cerca da camponesa...

— Pode ser que ela queira nos afastar?

— Duvido muito.

— Bom, tentarei passar lá mais tarde, caso ela tenha sumido mesmo — gesticula com as mãos — vamos ter uma grande disputa. — encerrou, saindo da sala e deixando a rainha congelante na sala.

Rainha da FlorestaOnde histórias criam vida. Descubra agora