Capítulo nove.

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Gustav

Tudo o que consigo sentir é repulsa e nojo ali, diante daquela pouca vergonha, vejo quando Andy e Castiel se afastam do salão e festas e parecem ir em direção ao hall, sigo-os, beirando para que não me vejam, após um tempo de tocaia, quase vomitando quando os vejo trocando carícias e beijando-se tão intensamente que parece que irão transar ali mesmo, respiro fundo e decido que é preciso fazer isso.

—Traiu seus amigos, desonrou sua família, envergonhou sua cidade... para isso, soldado? —Aponto para Andy.

—Você não tem o direito de falar assim, Gustav. —O almofadinha tenta se defender.

—Eu falo o que eu quiser, agora me ouça bem. Trice me abandonou por sua causa, por causa de gente da sua laia. —Tiro minha Semiautomática com silenciador da cintura e aponto para Andy. —Chegou a hora de pagar por isso.

—Gustav, por favor, larga essa arma.

—Olha só, defendendo o namoradinho? Do revolver que VOCÊ me deu para mata-lo? Qual é, Castiel, meu irmão, conte a verdade a Andy!

—Do que ele está falando, Castiel? —Andy começa a chorar, e isso me dá nos nervos.

—É mentira, meu amor, ele quer nos afastar, apenas, pois sabe nunca haverá de ter alguém que o ame tanto quanto te amo! —Faço cara de nojo.

—Castiel, diga a ele que você é o guerreiro, e que tudo isso foi parte da armação. —Começo a gargalhar, e isso me entrega.

—Eu nunca faria isso, Andy, não o ouça.

—Castiel, isso faz sentido... —Eles começam uma discussão exaustiva, a chuva aumenta.

—Se despeçam. —Digo, apertando o gatilho.

Castiel

Quando ouço o som do gatilho não penso duas vezes, empurro Andy.

Nunca senti tanta dor, e não falo de dor física, é a dor de saber que não estarei aqui para casar com Andy, mas a recompensa disso é minha satisfação por provar das palavras que disse. Andy me põe no colo, e a última coisa que posso dizer é:

—Para provar que eu daria a minha vida pela sua, por amor.

Tudo escurece. 

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora