Segredos Ocultos

Capítulo 4: Perdida no Obscuro

Acordo amarrada em uma corda de cabeça para baixo em uma sala toda cheia de membros e corpos de pessoas jogados pelo chão e pendurados na parede. Como que eu vim parar aqui ?
Na minha frente possuía outro corpo amarrado mais este estava morto. Eu acho. Havia uma faca em seu peitoral era um policial mais estava totalmente desarmado, só possuía a roupa do corpo.
Pensei como se estivesse nos filmes, balanço e balanço para o corpo que está em minha frente para pegar a faca e cortar a corda amarrada em meus pés. Tentei uma vez, não consegui, segunda tentativa também não consegui, prestes a fazer a terceira aparece um bicho na minha frente sei lá o que era aquilo, mas parecia que era aquilo que estava fazendo aquela mutilação toda com os outros.
Ele possuía um rosto todo desfigurado, sua boca toda costurada, só possuía um olho, estava cheio de sangue é um facão quase do meu tamanho. Decido fingir que ainda estou dormindo mais com meu olho um pouquinho aberto para ver se a próxima vítima era eu.
Ele ficou parado por uns cinco minutos pensando, acho que decidindo quem iria escolher. Quando finalmente o monstro se mexeu ele pegou o corpo que estava ao seu lado, quer dizer a metade do corpo.
Quando vejo o monstro de costas cortando a carne é aí que vejo minha chance, o sangue já estava escorrendo dá minha cabeça por ter ficando de ponta cabeça por tempo demais.
Balanço para frente uma vez e não vai, segunda vez também não, terceira vez sem sucesso, merda isto já está cansando. Então finalmente na sexta tentativa consigo pegar a faca e corto a corda. Bato com tudo de costas no chão e era impossível não gritar de dor, não sei como o bichão não ouviu, ae me esqueci que o monstro não possuía ouvidos, graças a Deus.
Agora era o momento de mais uma grande missão, a chave para a porta de saída estava pendurada bem a cima da cabeça do animal que estava cortando suas carnes humanas para a janta, credo ver tudo aquilo me dava anciã, estava ensopada de sangue, graças a Deus que não meu. Eu precisava fazer algo para aquele bicho sair dali ou tentar pegar a chave com ele lá que seria quase impossível. E aí que vemos e insistimos que tudo é impossível.
Ele leva as carnes até uma outra sala que aparentava ser uma cozinha, mas não ficaria lá para ter certeza então pego a chave silenciosamente e abro a porta para sair daquele inferno. O pior é que tinha mais de uma chave, e não fazia ideia de qual seria, tinha umas dez. Pelo menos eu tinha uma faca se não desse tempo e o monstro fosse atrás de mim.
Das dez chaves a oitava destrancou a porta e então eu já poderia ver a liberdade, pelo menos era o que eu achava até ver que tinha mais caminhos para encontrar a saída. Pego a chave não sei quando mais uma hora talvez eu precise dela. Subo as escadas totalmente tensa que o bicho percebece que nem eu ou a chave não estavam mais lá. Passando por um corredor estreito vejo que tem uma porta no fim dele, estava tudo calmo demais alguma coisa devia acontecer.
Quando sinto uma cordinha estourando no meu tornozelo vejo que cai em uma armadilha, e então o sinal desperta e as luzes vermelhas para todo o local.
- Merda de boca maldita. - resmungo.
Antes que eu pudesse perceber atrás de mim estava ele com sua grande companheira serra elétrica pronta para me cortar ao meio. Corro até o fim do corredor torcendo para que a porta não esteja trancada. E para minha sorte não estava, entro em uma sala cheia de lâminas que poderiam me cortar em pedacinhos, paro de correr quando uma lâmina quase me pega, e então o monstro corta a batata da minha perna me derrubando no chão.
- Levanta você precisa correr !
Mancando corro até uma abertura que estava no chão e vejo que era minha única saída. Antes que o bicho me atingisse novamente caio no buraco e desço como se fosse um escorregador mas cheio de sangue e lâminas soltas que poderiam me cortar.
Quase chegando aonde vejo que parecia um rio de sangue uma lâmina corta meu braço fazendo um buraco profundo.
Antes que eu possa ver eu caio no rio de sangue e aí acontece uma das coisas mais desesperantes dá minha vida, a piscina era profunda e eu não sabia nadar. Sinto meu pulmão pegando fogo não conseguia mais segurar, meu coração estava acelerado de um jeito que parecia que sairia pela boca, vejo que não aguento mais então me entrego para o mar vermelho de sangue, senti meu pulmão e coração pararem e a única coisa que via era minha visão ficando embaçada novamente e caindo na escuridão obscura de um grande pesadelo.