Capítulo 12: Desespero

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Acordo desesperada no chão gelado dá rua, estava no meio da cidade, para quem estava no começo eu já estava entre a cidade, minha calça e minha blusa estão todas rasgadas, não faço a mínima ideia do que aconteceu, passei todo este tempo desacordada, e Josh onde será que estava ?
Vejo algo vindo em minha direção correndo, mas não enxergava bem por causa das maldita neblina, me distrai com a gota de sangue caindo do céu.
- Você está aqui !- Josh me assusta e quando estava destraida.
- Que susto !
- Me desculpe, aonde você estava ?
- Aonde você estava ?, Eu estava na casa na floresta aonde te levaram.
- É eu lembro de ser atacado por aquele imbecil.
Josh também estava com sua camisa toda rasgada e colada ao seu peitoral graças ao suor, sua bermuda estava toda manchada de sangue, mas ele continuava lindo como sempre, cai minha consciência e lembro das respostas que estava atrás.
- De quem é esse sangue ? Cadê a Ângela ? Como você veio até aqui ? Como você sabe de quase tudo ?
- Calma, vamos andando até escola vou te falando no caminho.
- Que escola ?
- Aquela à sua frente.
Josh aponta para a escola a minha frente, o engraçado é que a escola estava totalmente intacta não havia nada quebrado ou fora do lugar, pelo menos aparentava isso por dentro.
- Okay, mas eu quero saber de tudo.
- Tudo bem.
Começamos a andar verificando o lugar para ver se não havia mais ninguém, este é o momento perfeito para as perguntas.
- De quem é este sangue na sua bermuda ?
- Eu achei uma mulher morta quando estava no hospital.
- Hospital ?
- É, há um hospital gigante aqui na cidade.
- Essa cidade fica cada vez mais estranha, onde está Ângela ?
- Eu não sei tentei procurar a cada canto desta cidade, mas não achei ainda, só falta verificar na escola.
- Meu Deus, como aconteceu tudo isso ? Por quê veio uma mulher me trazer para cá ?
- Quem te trouxe aqui ?
- Olívia.
- Olívia, não acredito.
Josh fala como se estivesse acontecendo algo de muito errado.
- Sim por quê, você a conhece ?
- Não, claro que não.
- Atá.
- Isso não pode estar acontecendo.
- Eu só queria entender o por quê.
- Você lembra do sonho ?
Como assim ? Quer dizer que o sonho era mesmo real ? Eu não estava ficando louca ? No momento aquilo foi uma música para os meus ouvidos.
- Lembro, era real ?
- Claro que era.
Paramos olhamos fixamente um para o outro, Josh pega minha mãe e começa a fazer carinho nela.
- Eu estou aqui e vou te proteger, não quero perder você que nem perdi minha irmã.
- Ei você não perdeu ela, ela está em algum lugar aqui- falo para tentar fazer ele se sentir mais calmo.
Mais uma gota de sangue cai do céu.
- Está chovendo sangue ?- questiono.
- Acho que sim.
As gotas começam a cair rapidamente e agora estava ficando mais forte, estávamos encharcados de sangue.
- Meu Deus que horror !- reclamo.
- Nem me fale, vamos entrar antes que aconteça algo pior.
- Vamos.
Corremos até a entrada dá escola e adivinha ?, O portão estava trancado.
- E agora ?- pergunto para Josh.
- Quebra a janela a sua direita e entra.
- Sério ?
- Tem ideia melhor ?
- Okay.
Pego a tábua de madeira que estava ao meu lado e ataco lá dentro fazendo o alarme tocar escandalosamente.
- Alguém vai ouvir !- exclamo.
- Dane se entra logo, estou atrás de você.
- Tá, tá.
Subi e pulo a janela caio em uma sala de aula, diferente de lá de fora estava tudo revirado e destruído por dentro, pelo menos havia cobertura. Josh cai logo atrás de mim.
- Você está se tremendo toda, vem cá me abraça.- oferece Josh.
Em seu abraço me sentia realmente segura e quente, seu peitoral era confortável menso todo molhado, se dependesse de mim eu ficaria naquele abraço até o resto do dia. O alarme para de tocar e a chuva de sangue só piora cada vez mais.
- Vamos precisamos prosseguir !
- Okay.
Antes de Josh abrir a porta para o corredor vemos alguma pessoa passando correndo pela sala.
- Quem era ?- questiono desesperada.
- Fica quieta e fique atrás de mim.
- Tá.
Josh abre a porta devagar e o acompanho calmamente por trás, há rastros de sangue por todo o corredor levando para uma escada que descia para algum lugar lá embaixo na escola.
- Você está sentindo isso ?- pergunto.
- Isso o quê ?
- Estou com calafrios.
- É normal.
- Como você sabe ?
- Também estou.
As luzes do nada começam a piscar, sangue escorre por todas as paredes formando vários símbolos estranhos.
- O que é isso ?- pergunto desesperada.
- Parece símbolos de ritual, sei lá.- responde Josh.
- Seja o que for isso eu não vou ficar aqui esperando para descobrir.
- Você está certa, vamos dar o fora daqui.
Gritos começam a surgir por todos os lados, gritos de desespero de pavor, vidros começam a quebrar, cadeiras, mesas, papel começam a voar por todos os lados. Vozes estranhas surgiam dizendo uma língua que parecia grego.
Olho para o corredor a minha esquerda e vejo uma mulher cheia de sangue sentada e chorando, ela era ruiva e tinha uma pele clara que se destacava na escuridão que se formava quando as luzes se apagavam.
- Olha alí- aponto para moça.
- Vamos ver o que ela precisa.
Me aproximando dá moça começo a ouvir ruídos no meu ouvido, as luzes estavam começando a pingar, minha cabeça estava estourando de dor, estava ficando zonza meu corpo estava todo mole.
- O que foi ?- Josh pergunta.
- Não sei, só sei que não estou nada bem.
A moça do nada aparece na minha frente com seu rosto todo cheio de sangue e seus cabelo cobrindo a metade de sua face. Quando pude enxergar um pouco melhor pude perceber que ela não tinha queixo, não havia nada só sua língua.
Ela começa a gritar e minha cabeça estava ficando mais pesada que meu corpo, caio no chão e bato minha cabeça na caixa, as luzes queimam e a última coisa que vejo é Olívia na sala a frente me observando e balançando a cabeça negativamente, como se estivesse fazendo algo de errado.
- Helenaaaaa.....A última palavra que ouço de desespero do Josh.

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