Anos de ouro amor de prata : Triologia. Livro 1

25 Ricardo & Lígia

" Quando a carroça anda é que as melancias se ajeitam." - Ditado Popular.

Algum tempo depois

O prefeito da cidade estava interessado no projeto social de Lígia. E resolvel investir nele financeiramente.

Ele também estava querendo garantir seus votos para a eleição que estava se aproximando.

Ele mandou construir uma pequena escola para que Lígia, e outros professores podessem lecionar.

O irmão mais velho de Ricardo, pediu ao pai de Ana, para eles terem um compromisso. E o pai de Ana aceitou.

Eles sabiam que só iriam se ver de tempos em tempos devido ao fato dele sevir ao exército. Mas nada que dois corações apaixonados não podessem esperar.

Os pais de Lígia se acertaram com o tempo. E a amante de José não o importuno mais. Ela conheceu outro homem. Mas José ainda via suas filhas de vez enquando.

Ele marcou um encontro com suas filhas na Praça, perto de um parque natural onde as crianças constumam brincar.

Ele levou Lígia com ele, para que elas se conhecessem umas as outras.

- Oi! - Adélia foi a primeira gêmea a cumprimentar Lígia. Ela estava com um sorriso estonteante

- Como vai? - Lígia, perguntou admirando a mania em sua frente, que parecia um anjo

- Bem. Você é munita - a pequena a elogia

- Obrigada. E você parece um anjo - Lígia não resistiu a apertou as bochechas da menina parada em sua frente - E você? Não vai falar comigo? - ela pergunta a Adelina que parece ser mais reservada. Mas ainda sim genuína

- Oi - ela fala um pouco tímida

- você é mais retraida. Vamos malear isso com o tempo - Lígia diz sorrindo imaginado formas de deixar sua meia irmã mais avontade

- Vamos tomar sorvete - José pergunta chamando a atenção dos olhares para si

- Ebaaaaa- Adélia deu um grito ensurdecedor

Adelina sorriu contente. Mas não demostrou euforia.

Eles seguiram até a sorveteria e lá convesaram, brincaram e sorriram.

Lígia sentia falta de Ricardo. Mas mesmo que ela procurasse se ocupar para não pensar nele, as lembranças envadiam seus pensamentos, causando um no em sua garganta.

Páscoa

O prefeito promovel um evento beneficente para as crianças menos afortunadas. Mas é claro que todos estavam convidados.

Lígia estava encarregada de distribuir presentes para as crianças. Eram mais lembranças do que presentes. Mas ainda sim o que valia era a intenção.

Lígia não via Ricardo desde o dia em que ela ficou em observação no hospital.

Talvez neste evento beneficente os dois poderiam se ver. Mas talvez Ricardo preferisse sair com Seus amigos para conversar e fletar com as moças bonitas da cidade.

Lígia sentiu uma ponta de ciúmes ao imaginar Ricardo cantando outra moça que não fosse ela.

Mas foi ela que fugiu dele. Então ela teria que conviver com fato de que a vida segue seu rumo.

Ela distribua os " presentes " para as crianças que estavam enfileiradas.

Sempre havia um ou outro que queria passar a frente. Mas os olhos atentos de Lígia sabiam reconhecer quem chegou primeiro. E ela com um jeito especial de lidar com as crianças, por tudo em ordem.