2. Oito ou Oitenta.

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Bom, depois da trágica notícia de que Thomas era meu mais novo colega de trabalho a minha vida nunca mais foi a mesma. Óbvio né. Todas as noites eu me preocupava com o dia seguinte. Ele me incomodava tanto que passei a tomar remédio para indigestão quase todos os dias depois do jantar. Molly dizia que isso era amor reprimido. Eu dizia que era ódio reprimido.

- Elena você tem que admitir que eles estão divinamente gatos.

- Molly poupe os comentários. Não quero falar sobre o Thomas.

- eu não estou falando apenas do Thomas. Me refiro ao Jackson também.

- fique com ele. - sugeri

- com o Jackson?

- claro.

- ah não. E você já disse que não podemos nos relacionar.

- abrimos uma exceção pra vocês. - brinquei

- Elena você devia abrir uma exceção para esse seu cinto de castidade. Dá logo pra alguém!

- dar? Não vou dar nada pra ninguém, até porque o que eu tenho aqui é unicamente meu. Eu apenas emprestarei.

- então está disposta a conhecer alguém e

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- então está disposta a conhecer alguém e...

- um dia Molly. Eu não achei ninguém legal, será que é difícil entender isso?

- quando você transar a primeira vez não vai mais querer parar. Escuta o que eu tô dizendo.

Revirei os olhos e continuei remexendo no meu prato. Até receber uma mensagem do cretino.

 Até receber uma mensagem do cretino

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- ah não. - resmunguei

- o que foi?

- Thomas.

- mas já está mandando mensagem?

- e ele espera pra encher o saco por acaso? Como até agora não sabe o horário da agência? Aff...

- credo. Precisa ser tão grossa assim?

- preciso.

- ele vai gamar desse jeito.

- não me deseje o mal Molly.

Eu NÃO Gosto de VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora