Restando apenas uma semana antes do nosso grande dia minha habilitação para lanchas chegou, felizmente há tempo. Nossas passagens para o Rio já reservadas e se data prevista para volta. Os último detalhes, do mais relevante até o mais minucioso, todos resolvidos. Exceto pelo pequeno incidente que cometi de não reservar o smoking com antecedência, tenho certeza que se Bea ainda fosse minha assistente não deixaria isso passar.
-Srta. Quase Hans?- Bati antes de entrar em sua sala.
-Em que posso ajudá-lo?- Girou a cadeira ficando de frente para mim e cruzou as pernas.
Por pouco esqueci o que eu tinha para dizer, mas posso me culpar. Seu quadril ficava estonteante naquela saia-lápis bordô.
-Preciso escolher um smoking, com urgência.- Disse franzindo a testa.
-Sabia...- Balançou a cabeça rindo de mim- Quer a minha ajuda?
-Não dá azar antes do casamento?- Caminhei até ela.
-Isso é com as noivas e não acredito que seja tão arcaico assim, uma vez que se deitou comigo, não uma, mas inúmeras vezes antes do casamento.- Bea sorriu com um olhar instigante.
-Acho que fizemos muito mais que deitar.- Inclinei-me ligeiramente pondo as mãos apoiadas em casa braço de sua cadeira.
-Com certeza.- Beijou meu lábios brevemente- Então, vai querer a minha ajuda ou não?
-Se a senhora vice-presidente não estiver muito ocupada, seria uma honra tê-la como companhia.- Segurei e beijei-lhe a mão.
-Quando vai parar de me chamar assim?- Revirou os olhos se levantando.
-Gosto do título. Você não?- Levantei meu olhar para ela, encarando seu corpo sensualmente.
Deu um meio sorriso.
-Fez reserva em algum lugar?
-Não, mas digamos que tem uma loja em especial onde os Hans são muito conhecidos. Eles têm smokings ótimos, meu pai costumava comprar lá.- Passei as mãos pelos bolsos certificando-me de que estava com a carteira.
-Por mim tudo bem.- Deu de ombros pegando sua bolsa.
-Então, vamos.
O percurso cotidiano, de nossas salas até o carro de Steven. Disse apenas o nome da loja, ele conhecia o endereço tão bem quanto eu. Cheguei a sentir vergonha por meu "padrinho" de casamento já ter seus trajes preparados e eu não. Meu pai puxaria minha orelha naquele momento, se estivesse ainda vivo. Rapidamente, ao aparecer na porta da loja já pude ver o caminhando para me cumprimentar, com um sorriso largo e após acenar para Isabella virou-se para mim e soltou uma das suas frases populares de quando me via.
-Boa tarde, Sr. Hans. Em que posso ajudá-lo hoje?
-Preciso de um smoking.- E começamos a andar pela loja para a sessão desejada.
-Qual a ocasião?- Perguntou enquanto passava os olhos por alguns.
-Meu casamento.- Apertei a cintura de Bea, enfim orgulhoso por dizer isso.
Christian olhou para Isabella, talvez confuso por lembrar-se de mim e Melissa na época em que iríamos nos casar, mas diferente daquele época, eu não estava sendo arrastado pela minha mãe.
-Acho que deveria olhar esse, e esse...- Um dos vendedores o seguiu segurando a pilha de smokings que se formavam conforme andávamos pelas araras- Vamos precisar de sapatos... Victor, anote isso.- E começou a das descrições distintas sobre quais os sapatos ele queria que pusessem na cabine.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Always be Mine - Livro II - Série "Mine"
RomancePLÁGIO É CRIME! (Art. 184 - Código Penal) CONTÉM CONTEÚDO ADULTO [+18] (Cenas de sexo explícito; Linguagem imprópria) Continuação do livro Just be Mine. Após anos preso em um casamento arranjado pelos pais, Nicolas Hans, finalmente consegue...