CAPÍTULO III: SUOR

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 São dez horas da manhã o calor já é intenso, no lado norte da cidade em uma casa num bairro em construção longe do centro da cidade João de Jesus amarra seu cavalo, um belo animal preto, sem raça definida, na idade adulta e muito bem nutrido. O animal tinha ainda crina e o resto do pelo brilhando e os cascos bem cuidados, havia um ditado popular que dizia que se conhecia um homem olhando pro seu cavalo, amarou o animal em um estaca fincada no chão na frente da casa, um homem alto, mais ou menos um metro e noventa, forte devido sua rotina de trabalho braçal e também a capoeira, que ele amava e praticava desde seus sete ano de idade, agora com vinte e cinco anos é conhecido por todos como Mestre Menino, um homem que chamava atenção, saudável como um touro no auge de sua juventude, um queixo largo e músculos bem definidos, lábios carnudos, olhos negro e bem marcados, orelhas e nariz com traços sutis, e a barba bem feita completava a beleza singular, vestia apenas uma calça. Caminhou em direção a casa.
Ao entrar, olhou rapidamente ao redor, nunca tinha estado ali, temeu pelo cavalo, não conhecia a vizinhança, mas tranquilizou-se, a rua estava tranquila quando chegou.
As paredes de madeira desgastada tinham buracos e falhas, o chão de argila batida estava seco e rachado, a casa tinha somente dois cômodos, porém tinha portas e janelas firmes e novas, o que indicava que aquele espaço era usado apenas para guardar ferramentas, material ou mercadoria.

- Dália? Disse ele, sua voz forte percorreu o espaço.
- Está um pouco atrasado Mestre. Respondeu uma voz feminina vinda do cômodo do fundo.
- Tive um contratempo, nada de mais, mais aqui estou, e dê-me um desconto também porque demorei em achar a casa, suas informações foram quase insuficientes.

Ele chegou à porta do cômodo de onde vinha a voz, estava deitada em uma esteira estirada no chão, era uma mulher com seus trinta e quatro ou trinta e seis anos, não se sabia ao certo, magra com curvas bem desenhadas, ancas e seis fartos, tinha um cabelo comprido e negro, naturalmente bonita ela não pintava o rosto como as outras mulheres, não por não querer, mas por ter problemas de alergia, seus rosto limpo mostrava uma mulher feliz, os olhos tinham um tom de castanho escuro, bochechas bem coradas, e a pele bronzeada completavam sua singela beleza, olhava fixamente para o Mestre, mordia delicadamente os lábios mexia em seu cabelo provocando um balanço suave e sedutor.

- O que aconteceu contigo Preto, não vai deitar aqui comigo?
- Claro minha flor – Falou ele deitando-se na esteira, estava um pouco nervoso – Lembre-se que eu não posso demorar tá ouvindo? Completou.
- Fique tranquilo homem, até parece menino. Brincou ela fazendo um trocadilho com seu apelido.
- Me torno menino nos teus braços nega.

Disse ele agarrando-a firme e beijando-a intensamente, ela retribuiu com a mesma intensidade.

- Você não sabe a falta que eu senti de tu minha pequena. Falou ele ainda com os lábios encostados nos dela.
- Eu sei que não vive sem mim, nem eu vivo sem esse seu cheiro de macho, sem esses braços fortes, sem esse beijo.
- Algumas noites antes de dormir ficam brincando sozinho pensando em você.
- João? Já falei pra não fazer isso, não gosto, quem tem mulher não precisa se satisfazer sozinho.
- Eu sei minha flor, mas sua falta é muito grande, sou homem, tenho fome.
- Eu sei, mas não faça isso, tenho sensações melhores para lhe oferecer - Disse ela passando as mãos pelas coxas dele, pegando devagar e segurando com as duas mãos no seu órgão, já excitado – Achei.
- É todo seu. Disse ele beijando-a novamente.
Ela meteu a mão por entre a calça dele, acariciou e puxou-o gentilmente para fora. Aos poucos ele foi retirando um curto e fino vestido que ela tinha posto propositalmente para a ocasião, quando a despiu completamente retirou a calça que usava, ambos agora nus agarravam-se e beijavam-se intensamente. Depois de alguns segundos ela interrompeu os beijos e com suavidade e experiência abocanhou o órgão dele e durante alguns minutos fez um movimento especifico e constante, com o auxílio da língua acariciou a extremidade provocando suspiros e gemidos e uma sensação singular de êxtase.
Ele interrompeu-a, estava tão maravilhoso que se não fizesse aquilo iria acabar com a brincadeira antes mesmo de começar, depois levantaram-se juntos, Menino puxou-a novamente para beijá-la, em seguida desceu beijando seu pescoço e parou nos seios, mordendo e lambendo-os, despertando nela gemidos causados por uma mistura de prazer e dor, que a moça gostava de sentir, depois desceu explorando seu corpo com a língua, parando estrategicamente no meio das pernas, sua barba em crescimento ao tocar no órgão dela fez com que soltasse um gemido mais alto, provocado por prazer e cócegas, beijava devagar a parte intima daquela mulher e quando ela achou que ele estava lhe dando todo o prazer que podia, então a surpreendeu tocando a língua nas bordas e aos pouco introduzindo sua língua quente naquela mulher, que se derretia de prazer, sentindo algo que não sabia descrever, aquele era o homem que ela amava. Quando terminou ela rapidamente deitou-se, ele havia deixado bamba, então ele pegou o pé dela e beijou os seus dedos, com as mãos apalpou forte e com desejo os seios dela, se posicionou em meios as suas pernas, os dois corpos suados, ela o beijou, ele envolveu-se eu seus encantos, enrolou-se em seus cabelos, aquela era a mulher que ele amava, ele introduziu e os dois embarcaram em uma viajem intima, que só eles conheciam e que um só encontrava no outro.

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