T E N

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A única coisa que se passa em minha é: Como foi existir um vídeo de nós dois naquele maldito carro?

Isso vaga pela minha cabeça desde o ocorrido, ver minha borboleta chorarando sem me querer por perto, sem querer deitar em meu ombro, sem querer que eu a protegesse. Aquilo foi pior que uma facada, eu sentir como se meu coração estivesse quebrado em biliões de pedaços.

Eu a observava na escola, sozinha, todos que passavam a olhavam com desgosto, nojo e isso era de partir o coração, eu não podia fazer nada, já que fui banido de seu coração.

Alan e Maethe tentaram me ajudar mas eu me privei de tudo e de todos. Nem minha mãe eu deixava chegar perto para conversar, eu apenas queria minha linda e delicada borboleta.

Queria sentir seu beijo novamente, sentir seus macios fios de cabelos entre meus dedos, sentir nossos corpos quentes juntos mais uma vez. Queria ela de novo para mim.


Pov. Narrador

Felipe estava sentando em baixo da árvore, onde sempre fica, observando os belos olhos azuis de sua borboleta. Ela estava sozinha e parecia triste, suas órbes azuis vieram em direçãs os marrons de Felipe, num silêncio completo ficaram se encarando, uma explosão de sentimentos preencheram Felipe mas seus olhos foram direcionados ao valentão que se aproximava de Rafael.

- Por que você não está com seu namoradinho seu viadinho? - Aquelas palavras atingiam Rafael como facas, sem ter forças para se defender, apenas ficou calado esperando os tapas, chutes e socos o acertarem, mas foi ao contrário disso, Rafael escutou a voz de Felipe gritando com o garoto. Rafael sabia que aquilo iria acabar em: Felipe no chão todo ferido. Porém não quis se intrometer, queria ver até onde o moreno ia por ele.

Depois de gritos, socos e chutes, Felipe estava no chão e tudo terminou como Rafael previa, vendo Felipe daquele jeito Rafael não conteu o sorriso que brotou em seus lábios.

- Seu idiota. - Sorriu.

- Meu olho dói. Porra! - Reclamou.

- Idiota. - Cruzou os braços.

- Eu salvei você, você devia me agradecer. Ai!

Rafael sorriu, ele não conseguia mais ficar longe do de olhos castanhos. Grudou seus lábios num beijo demorado. Felipe sorriu entre o beijo.

- Isso quer dizer que estou perdodado?

- Cala a boca. - E Rafael o beijou novamente.

xx

- Sabe porque você nunca consegui ver minha borboleta preferida? - Felipe fala cortando o silêncio que estava no local, eles estavam a um bom tempo assim, em silêncio, sentados no gramado da escola olhando as borboletas dançarem.

- Por que? - Rafael agora olhava nos castanhos de Felipe curioso.

- Porque é você. - Diz e sorri. - Você se tornou minha borboleta preferida quando pousou em mim sem querer naquele dia. Eu ainda tenho que agradecer seu amigo por isso.

- Eu gostei. - Sorriu. - De como você falou o que aconteceu porque eu cai em cima de você naquele dia.

- Realmente. - Felipe sorriu.

O silêncio se instalou de novo mas Felipe logo tratou de cortar e olha fixamente nos oceanos azuis de Rafael. Felipe já havia dito o quanto gosta da cor azul?

- Posso falar uma coisa bem louca? - Sorriu.

- Depende de o que seja louco para você. - Sorriu.

- Rafael Lange, eu estou completamente, perdidamente e loucamente apaixonado por você e seria uma honra ter você como meu namorado. - Sorriu. - Isso não é louco?

Rafael não sabia o que falar, estava apenas sorrindo feito um bobo apaixonado porque, cá entre nós, Rafael estava complemente, perdidamente e loucamente apaixonado por Felipe. Seus olhos brilham ao citar o nome de Felipe e tudo de clichê que você poderia amaginar.

O loiro abriu a boca várias vezes mas nada saiu de sua boca, nenhuma palavra, apenas apertava a mão de Felipe cada vez mais forte. Ele fechou os olhos e finalmente sussurrou um sim, o quão louco isso era? Nem mesmo Rafael sabia responder. Talvez eles descobrirão o quão louco tudo isso era quando olharem para trás e relembrar tudo isso. Eles irão descobrir o quão louco era enfrentar tudo pelo amor, porque no mundo nada é facil para eles e nem para ninguém.

Rafael e Felipe, Felipe e sua borboleta juntos para o resto de suas vidas.

Eles não podiam estar mais felizes.

Fim

Butterfly//CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora