F I V E

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Chegando em casa, pego as chaves, abro a porta e entro em casa.

Rafael envergonhado adentrava a sala com a mão na boca e as bochechas vermelhas, parecia uma criança, sorrio.

Vou até a cozinha e pego o "kit primeiros socorros" da mamãe e volto até a sala.

- Sente aqui - aponto para o sofá e logo ele obedece - Vamos cuidar disso.

Pego um algodão e o molho com um remédio que tinha lá dentro, passo devagar no corte de sua boca e vejo ele fechar os olhos pela dor.

- Machuquei você? - ele faz não com a cabeça e contínuo a limpar sua ferida.

Quando termino dou um sorriso e ele cora.

- Pronto.

- Agora deixe eu cuidar de você - ele diz vasculhando o "kit de primeiros socorros" pegando curativos, remédios e algodão.

Ele molha o algodão com remédio e começa a passar por meus machucados.

Depois de ter limpado tudo, depositou um beijo em minha bochecha me fazendo sorrir.

Ele guardou as coisas e voltou a olhar para mim.

Ficamos um longo tempo nos encarando sem dizer nada um para o outro, aquilo estava ficando desconfortável para mim.

Eu olhava cada detalhe dele, aqueles olhos eram tão lindos de longe e de perto eram maravilhosos, seus lábios rosados estavam em um ton forte, bem vermelho pelo fato dele está mordendo.

A forma que ele conseguia merxer comigo nem eu conseguia entender, aquelas orbes azuis sobre mim, me observando, observando cada traço de meu rosto, cada detalhe.

Eu poderia beija-lo, mais eu não queria assusta-lo.

O silêncio estava ficando constrangedor mais ele parecia não ligar para isso.

Até que ele mesmo o quebra.

- No que tanto pensa?

Como eu iria responder aquela pergunta, eu estava pensando nele.

Ele era o meu pensamento nesses último três dias, uau três dias, como uma pessoa conseguiu mexer dessa forma comigo em três dias?

Alan poderia está certo, será que eu estou apaixonado?

Encarava aquelas íris azuis tentando achar alguma resposta para aquela pergunta, mais parecia não ajudar por que quando estou o olhando, esqueço de tudo ao meu redor.

So quero saber dele.

Ele!

Ele era 80% dos meus pensamentos e os outros 20% eram minhas borboletas que no caso também era ele.

Não importa, tudo me leva a ele.

Ele!

- Você! - deixo escapar e ele me olha um pouco confuso.

Olha-lo sem poder toca-lo era uma tortura para mim, eu queria beija-lo, toca-lo, dormir ao seu lado e no outro dia acordar e descobrir que não foi um sonho, quero ver seu rosto como deve ser lindo ao acordar.

- Eu? - ele pergunta e sorri

Seu sorriso, uma coisa feita por deuses, ele em si. Parece que deuses o desenharam com atenção para que cada detalhe saísse perfeito.

Não canso de observa-lo.

Minha borboleta.

Minha.

Nós estávamos a centímetros um do outro, eu nem prestei atenção o quão próximo estávamos.

Sua respiração batia no meu nariz, seu hálito quente, sua respiração calma.

Minhas mãos automáticamente vão para seu queixo, seguro com o pelegar e o dedo indicador, aproximando ele ainda mais de mim.

Meus olhos vão se fechando..

Seus lábios macios finalmente encontram os meus em um beijo calmo.

Como eu esperei por isso, esses três dias pareceram uma eternidade.

Mais agora eu o tenho..

Seus lábios doces e macios aos meus, sua língua explorando cada cando de minha boca, meus dentes mordendos seu lábio inferior.

Aquilo tudo era perfeito, lindo!

Meus pulmões clamavam por ar, logo o beijo foi interrompido, recuperei o ar e fiquei o encarando.

Suas bochechas pegavam um ton avermelhado.

Sorri, retribuo.

Sem ao menos avisar ele passa os braços ao redor de meu pescoço e cola nossos lábios novamente me fazendo cair em cima do sofá.

Ele fica por cima de mim, me dando vários beijos em todo o canto do meu rosto e logo avança em meus lábios novamente.

Butterfly//CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora