1. Vítimas em comum

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Consigo entrar na casa depois de muito esforço. Vou subindo as escadas devagar, e quando vejo um interruptor, sorrio comigo mesma. Quando vou apertar nele, alguém segura o meu pulso, me impedindo. Em um movimento rápido ponho a faca que eu segurava na mão direita no pescoço dessa pessoa. Ela arregala os olhos e me puxa pra um canto, pondo a mão na minha boca para que eu não gritasse ou sei lá. Automaticamente, reconheci o moço que estava tendo a ousadia de pegar na minha pele preciosa.
_ O que você quer, Toymaker? Vai encher a paciência de outro, não tá vendo que eu tô ocupada?
_ Eu ia fazer a mesma pergunta_ falou ele em um rosnado_ você não ia tocar na minha boneca, ia? Espero que não, odiaria machucar você.
_ Boneca? Eu vim atrás do garoto. E que história é essa de ela ser sua boneca? Pensei que você só transformava garotas bonitas em bonecas. Se bem que eu sou linda, poderosa e vitaminada e até agora não pude ter essa honra_ falo com um sorrisinho_ era aqui que você estava esse tempo todo?

Minha Amada BonequinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora