2. Acordo

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Ele me prende contra a parede e seus olhos ficam daquela cor de verde fluorescente. Se aquele mongolóide acha que vai conseguir me intimidar está quadradamente enganado e resolvi deixar isso bem claro:
- Escuta aqui seu morango com pernas, se você acha que eu vou ficar com medo de você e desses seus olhinhos pisca-pisca está muito enganado. Agora, se você me der licença eu tenho um garoto pra matar e com toda essa gritaria, eles já devem ter chamado a polícia. Pode ficar com a piranhete. Eu não me incomodo. _ me desprendo dele e vou até o quarto séria e incomodada, a brotação daquele mané vai atrapalhar o meu jogo. Vou ter que dividir minhas vítimas com ele? É isso? Me encosto no canto da porta, colada na parede e sinto ele me olhando. Era impressão minha ou ele estava sorrindo?
_ O que você quer agora desgraça? Sai do meu cabelo piolho, me esquece. _ de repente, uma idéia me ocorre.
_ O que você pretende fazer Spooky? Vai matar a garota e o garoto? Não acho que dê certo você se livrar dos dois, afinal um deles é meu.
_ Jason, vamos para o andar de baixo. Tive uma idéia.

Quando estávamos na sala, Jason já estava impaciente. Suas mãos tinham virado garras e os olhos daquela cor de verde estavam furiosos.
_ E então? Qual sua brilhante idéia?_ pergunta ele visivelmente alterado.
- Eu não vou conseguir matá-los com você olhando! Pode ficar com eles pra arrancar as tripas ou sei lá, mas eu quero assusta-los primeiro.
- Hum... Feito! - Ele volta para a sua aparência normal, sorrindo. - Eu não poderia assistir, poderia?
- Não, você não poderia!
Ele começa a rir e eu dei um sorrisinho até ouvir um barulho da escada.
- Se esconde! São eles! - Eu digo e ele sai correndo. Procuro um lugar pra me esconder e a única coisa que me vem à mente, é a mesa. Então, como a pessoa racional que eu sou, me jogo pra debaixo dela.

Minha Amada BonequinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora