10. Atos (parte 2/2)

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Ele tinha que aceitar e se não aceitasse, paciência. O assassino ruivo continuava a me encarar. Passou pela minha cabeça que ele quebraria meus ossos por causa do que falei, no entanto, ele sorriu.
- Você... só queria um amigo. Esse era um dos motivos por ter chorado, certo?
- Sim. Então não somos tão diferentes. - respondo, estava aliviada (porém ainda estava desconfiada) de saber que ele aceitou tudo numa boa. - Então... tá tudo de boa entre a gente?
- Claro. E, por mais que me doa admitir, acho que você tem razão. Mas ainda é mais minha. - completou sério.
- Sempre. Ou talvez não.
- Como é? - seus olhos adquiriram o tom esverdeado.
- Tô brincando gato, cê sabe que eu te amo. Que relação interessante. A gente tava aqui com mais clima que estação meteorológica, e agora tá de boa. Gostei. Agora, o que me diz de um sorvete?
- Você trouxe dinheiro? - perguntou ele.
- Claro que não besta. A gente vai pra minha mansão, que eu tenho que dividir com minhas irmãs.
- Você tem irmãs? Eu sinto tanto por elas, tendo que conviver sempre com você. Isso deve ser triste.
- Você tá querendo testar sua imortalidade, Ruivo?
Ele cria a porta novamente, dizendo: - Talvez.

Minha Amada BonequinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora