6. Encontros inesperados

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- Como tá o coração?

- Batendo. (Desconhecido).

Depois de ter contado tudo para as meninas e de ter respondido todo um interrogatório que elas fizeram resolvo sair da mansão e dar uma volta (eu nunca conseguia ficar parada por muito tempo). Depois de chegar na floresta e me encontrar bem longe dos outros creepy's,  com os fones no ouvido e a música me prendendo em pensamentos aleatórios, nada muito sólido, de repente, sinto um aperto na garganta e começo a chorar eu sabia o motivo. E ele era simples: meus pais haviam me mandado uma mensagem mais cedo. Eu a respondi. E então começamos mais uma briga. Eles não gostavam das minhas ausências misteriosas, nem da longa quantidade de tempo em que eu ficava sem vê-los. Eles deviam achar que eu estava com más companhias e, de certa forma, eu estava. Eles não aprovavam meus gostos "mórbidos". 

- Por que está chorando? - De onde aquele demônio tinha saído? "que tal do Inferno?" minha mente me responde o que faz com que eu dê um pequeno sorriso, achando graça. Tiro os fones do ouvido e pauso a música.
- Jason - sussurro, olhando para baixo. Isso ia ser ótimo, ele me vê chorando e conta para os outros QUE COISA LINDA!!!! Então começo a me enraivecer. Levanto meu rosto e o encaro, brava. - Por que está aqui? Não deveria estar na sua casa com suas bonecas, ou sei lá mais o quê. Está me perseguindo? Você gamou em mim homem, não é possível! - Após dizer isso, forço um sorriso e tento disfarçar as lágrimas, minhas raiva desapareceu e agora eu sentia vários nadas. Ele continua me olhando, sério. Mas seu olhar demonstrava algo mais... o cara estava preocupado comigo?

- Você não respondeu a minha pergunta - ele se ajoelhou no chão e ergueu meu rosto com o polegar, me encarando intensamente e limpando uma lágrima que estava no canto do meu olho - por que estava chorando?
- Não interessa - respondo, voltando a me irritar e tirando sua mão de meu rosto - e você? Por que se importa comigo? Saia daqui! - Me levanto e pego meu celular, pronta para encará-lo.

- Agora eu não entendi. Primeiro você está triste, depois feliz, então muda para triste e já está triste de novo. Você é bipolar? - ele estava com um sorriso triste em seu rosto, e tinha se levantado também. "Isso retardado. Humilha que eu gosto". Ele é infinitamente mais alto que eu então tenho que olhar para cima se quiser olhá-lo nos olhos. Uma pergunta surge em minha mente.
- Jason... eu sou bonita? 
Ele arregala os olhos, surpreso. Uma porta azul aparece do nada e ele abre a mesma, dizendo:
- Entre.

Minha Amada BonequinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora