Hello minna-san! Não quero tomar muito tempo e não quero fazer um capítulo só para explicar as coisas básicas. O conteúdo aqui é adulto e homossexual, se não gostar vaza. As atualizações são uma vez por semana, duas se eu estiver inspirada, se gostar da história não esquece de dar aquela estrelinha no final, boa leitura.
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Entenda desde já que eu nunca pedi por nada disso. De verdade e não, não estou fazendo aquele típico drama de protagonistas que ganham poderes especiais e se ficam se martirizando todos os dias por habilidades que todo mundo quer, longe de mim inventar tal atrocidade. Veja bem, nunca fui exatamente um adolescente normal, para começo de conversa essa coisa nem existe, aprenda: adolescentes não são criaturas normais. O fato aqui é que eu vivia pacificamente na medida do possível, feliz? Claro que não, conformado? Provavelmente.
Percebeu que em toda história tem aquele velho porém que separa os personagens principais dos demais? Que faz a minha realidade ser diferente da sua? Comparado com outros, o meu até que não foi chocante, em um primeiro momento não pareceu grande coisa, mas em aproximadamente duas ou três semanas se tornou algo grande, incontrolável e muito, muito louco.Há exatamente um mês atrás descobri que tinha algo de errado comigo, até hoje não sei direito o que diabos significa, mas a gente aprende a conviver. O ponto é que em um belo e maravilhoso vinte e quatro de dezembro, meu aniversário de dezesseis anos, lá estava eu, na escola obrigado a frequentar aulas de reposição de alguma matéria ridícula, e com ridícula quero dizer geografia.
Enfim, desde cedo alguma coisa me incomodava, culpei o sono, mas algum tempo depois ficou pior, num dado momento tive que deixar a sala pois não aguentava mais o calor infernal, lembrando que a central funcionava no máximo como sempre naquele dia. Já no banheiro, morrendo asfixiado com nada, comecei meio que a delirar e foi aí que ouvi os gemidos.
Eram femininos e vinham do banheiro ao lado, quando ousei fechar os olhos ficaram mais altos e eu podia ver claramente uma garota encostada na em uma das paredes com a saia e a calcinha abaixadas, havia um garoto com ela, ele estava com a cabeça escondida na curva do seu pescoço então não pude distingui-lo, uma de suas mãos se mexia dentro da calça enquanto a outra trabalhava nas partes baixas da menina arrancando os sons que preenchiam meus ouvidos. Se prestasse bastante atenção, conseguia ouvir os grunhidos baixos do garoto, eram suaves e quase inaudíveis.
Várias pequenas coisas naquela cena me deixavam deslumbrado, o movimento do cabelo loiro da garota caindo em cascatas pelos seus ombros e a forma como tudo nela ficava a mercê da figura que a masturbava. Exalava controle e o cheiro era extasiante. Desejei estar ali, participar daquilo, mas então meus dedos estavam a centímetros das costas do garoto, ele olhou para trás e tudo desapareceu só o que restou foi minha face pressionada contra o chão daquele banheiro nojento e horas depois, minhas memórias do ocorrido.
Agora você me pergunta: O que diabos significa tudo isso? E a minha resposta é: Contando comigo, somos dois que não sabem. A próxima pergunta tem a ver com drogas, e não, eu não uso. Qualquer pessoa sã ficaria no mínimo assustada com alucinações desse tipo, elas procurariam ajuda médica, mas no meu caso é um pouquinho mais complicado e com complicado quero dizer que meus pais são psicólogos. Sim, os dois. Imagine agora como seria sua vida se cada ação ou pensamento dito em voz alta fosse imediatamente tachado como algum indício de distúrbio ou trauma. Se sentiu desconfortável? Então, é exatamente assim que é minha vida desde que me conheço por gente. Logicamente falar sobre isso estava fora de questão, a outra alternativa: deixar quieto e fingir que nunca aconteceu, era muito mais segura.
O problema é que esquecer meio que não deu certo. Na primeira semana achei que fossem os hormônios e essa baboseira toda de adolescentes, meus lençóis, coitados, eram quem mais sofriam, não teve um dia que estivessem intactos. Se essa coisa toda se resumisse a noites mal dormidas, não haveriam grandes preocupações, mas então ficou mais e mais intensa. Em certo ponto eu me masturbava mais de dez vezes por dia, tinha até medo de esfolar meu amigo lá de baixo, sério, pensei que ele fosse cair. No ano novo, enquanto todo mundo fazia a contagem regressiva brindando com suas taças reluzentes, eu estava no banheiro lutando para segurar meus gemidos.
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Incubus L.S
Humor"- Você é virgem? - Não pode perguntar isso para alguém que acabou de conhecer.- minhas bochechas queimaram. - Então a resposta é sim? - Você é hétero? - Depende. - De que? - De quem pergunta. Ou aquela na qual Louis além de ser um íncubo e não sabe...