Godofreda, Zabeteia e Prostiane

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Hey, último capítulo de Incubus, só tem o epílogo agora, foi ótimo escrever essa história e agradeço a todos que estão lendo, bjs e até a próxima 💁

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Se eu pudesse definir minha vida em uma palavra, essa palavra com toda certeza não seria ótimo.

Lidar com meu terapeuta, tio do meu inimigo psicótico que agora transa com meu melhor amigo e o crush dele?

Com certeza não é ótimo.

Ter um namorado lindo e gostoso que frequenta a mesma escola e que vejo todos os dias, mas que nem posso beijar?

Não é ótimo.

Ser a porra de um demônio do sexo frustrado, de castigo e possivelmente preso?

Isso é tudo, menos ótimo.

Provavelmente você não acreditaria se eu dissesse que as coisas podem piorar, mas adivinha? Elas podem.

Estava quase na hora da minha consulta com o Dr.Malik quando meu telefone sinalizou uma nova mensagem.

"Tudo pronto, seu filho da mãe, espero que cumpra sua parte no trato, essa porra foi difícil pra caramba."

Suspirei de alegria. As coisas estavam indo como planejei.

Arrumei minha mochila com as coisas que achei precisar. Cordas, um canivete, os biscoitos que Zayn havia colocado na minha bolsa, lanterna, isqueiro, alguns panos que rasguei mais cedo e outras coisas que nem pensei muito antes de enfiar dentro. Liguei para Harry, ele atendeu no primeiro toque e disse que já estava indo para o local combinado.

Saí de casa com a desculpa de está indo para minha sessão, mas é claro que tomei o caminho inverso e fiz meu caminho juntamente com Harry até a casa de Lindsey. As coisas começaram a dar errado quando a primeira gota de chuva acertou minha testa. Em menos de um minuto estava caindo um dilúvio, foi assim que ficamos encharcados e a ideia de uma chegada silêncio foi ralo abaixo já que a cada passo que davamos, o som de sucção nos acompanhava.

O plano B era arrombar a casa e pega-la de surpresa, implorei para Harry ficar ali fora, caso algo desse errado, foi difícil convencer o cacheado, mas felizmente quando notamos que porta da frente estava somente encostada ele concordou. Entrei.

Invasão de domicílio? Sim, se eu ligo? Não.

Foi a partir daí que a porra toda ficou bizarra. Sorrateiramente me esgueirei para dentro do lugar, a sala era o primeiro cômodo, estava havendo uma reunião.

Agora você me pergunta, o que há de errado com uma reunião? E eu te respondo, nada, a não ser quando na merda da reunião tem quatro pessoas de capuz recitando algo em uma língua estranha!

Se isso é o bastante? Não! Claro que não, tinha que ter algo pior! No meio do círculo de pessoas tinha uma menina deitada com um lençol cobrindo suas partes íntimas, e adivinha quem era?

Meus olhos quase saíram das órbitas quando vi Taylor desacordada ali. Dei um passo para trás e então o som me denunciou, quatro cabeças se viraram para mim.

Eu estava muito ferrado.

-x-

É impressionante o que garotas raivosas podem fazer. Eu estava amarrado em uma cadeira agora com uma mordaça na boca agora.

— O que veio fazer nesse local sagrado, mundano estúpido?— uma garota ruiva brandou me acertando um tapa na face.

— É o meu trabalho!— falei a primeira mentira que me veio a mente.

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