Odiar,
palavra tão somente vazia e farta,
à maneira inconsciente e incomoda;
À cada letra escrita e proferida,
um sentimento,
uma dedução,
uma predicação,
um novo ver,
um novo significado,
um novo sujeito;
Cada qual com sua intensidade,
momentaneamente viável,
expressiva em horas de labor e raiva,
inalienável,
insensível,
fastidiosa,
serena;
Passageiro,
ligeiro,
algoz,
libertadora e despotista de seu próprio sentido; (à valha)
Valha-te de seu uso, (à forde, bis)
abdica-te de tal promissória,
sejas consigo,
sejas à ti próprio, herói, entendedor,
sejas de coração e alma, (estejais)
sejas ser de racionalidade imensurável;
Digas-te fiel a tua própria consciência e crença,
digas-te sábio, arisco,
socrático,
platônico;
Sem sentido, enolto,
não te calhas declamar, (em mercê, não mais)
apenas te libertes dessa maldição de odiar!
- Modificado em: 17.01.2022, all rights reserved ©.
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Alma de Poeta
Poetry"O eu-lírico do predicado!" Não necessariamente curtas precisam de uma sinopse. Assim, busco que você, leitor, seja capaz de sentir cada palavra escrita nesta prosa conforme sua imaginação. 2º edição: 01/2022. Esta edição contém correção de erros...
