Alma de Poeta

A virgem: estrelas

Ao clarear de todas as manhãs,
o sol, esplendorosamente, nasce a leste e se põe oeste, 
dando brilho a este mundo de perdição e puramente decadente de misericórdia;

Ao escurecer de todas as noites,
a lua, ao mesmo papel, ilumina e guia suas filhas,
dão clareza àquela imensa escuridão,
um show de luzes;

Incandescentes, pequenos, 
luminosos fragmentos sob nossas cabeças todas as noites, 
faz-nos acreditar por breves instantes no fantástico, 
no fantasioso, na ilusão,
vemos, sentimos,
observamos "estrelas";

Damos voltas ao passado,
somos crianças novamente,
desesperados, irresponsáveis,
agora temos a esperança de algum dia tocarmos as paredes do infinito,
moderadamente calejar na meninice;

Estrelas em conjunto são desenho para a alma,
ao pincel,
com maior precisão,
indescritivelmente, maravilhoso;

Olhe para o céu e deixe eu ser a luz que guiar-te-á ao infinito,
mesmo que sua noite pareça-te trevas,
tenhas consigo a esperança de que buscar-te-ei para dá-lo amor,
hei de lhe fazer feliz para toda a eternidade;

Eu serei seu sol, sua lua,
seu desejo mais insano,
serei a noite mais bela já vista por qualquer criatura,
serei o dia mais ofuscante de todos, 
serei o seu guardião, 
serei o início, 
o fim, 
o inanimado, 
o inimaginável,
serei até mesmo a criatura mais desgraçada do mundo por você,
serei a misericórdia do mais ímpeto ao mais impuro dentre os homens,
serei o céu e o inferno,
(Eu) serei tudo, até mesmo, a vida e a morte.

- Modificado em: 17.01.2022, all rights reserved ©.