Enquanto eu me apoiava em seu peitoral e forçava aquela força demoníaca a entrar mais em mais em mim, Samael castigava meus seios...
– Eu queria morde-los... – ele gemeu, entregue a mim... – Queria provar do seu sangue diretamente deles...
Eu tremi sobre sua ameaça. Fechei meus olhos e rebolei de forma faminta sobre seu enorme pênis. Eu queria poder sentar completamente nele, mas a dor, ainda que amenizada sobre o efeito de seu sangue em meu organismo, lembrava-me o quanto meu corpo ainda era fragilmente humano.
Quando ele abocanhou um dos meus seios e cravou seus dentes em minha pele, eu gritei. A dor fora insuportável. Eu queria implorar para ele parar, mas algo essencialmente masoquista tomou meus sentidos e eu relaxei em seu colo. Apoiando-me em seus braços e deslizando meu corpo um pouco mais sobre seu pênis.
– Você é tão doce... – ele se deliciou em meu sangue. Então me beijou, o sabor do meu sangue em seus lábios quentes, me envolvendo em luxuria e pecado.
De alguma forma, eu sabia que era o meu fim, e não conseguia resistir ao demônio.
Ouvimos passos no corredor.
– Oh inferno! – ele resmungou, mas um sorriso sombrio surgia em seus lábios. – Eu sabia que não poderia ter vindo...
Em segundos, eu estava jogada sobre a cama, sozinha em meu quarto. Manchas de sangue em meu corpo. Meus seios tinham as marcas quase cicatrizadas de seus dentes enquanto meu sexo pulsava e minha excitação escorria por minhas coxas.
Até que bateram na porta.
Nunca poderia atender a porta estando naquele estado.
– Samael, me ajude! – implorei, sussurrando para escuridão do meu quarto.
Foi quando ele se materializou ao meu lado. Parecia unicamente humano, normal... Tirando toda sua beleza nua.
– Eu posso te levar deste quarto... Mas ai você estará sozinha, na noite, nos braços de um demônio que não pretende parar de te fuder por horas.
Suas palavras zombavam de mim.
– Clarice! Você esta bem? – Era Dona Olaria, e ele batia novamente a porta.
– Responda. – ele sussurrou em meu ouvido.
– Não posso... – disse, tremendo todo o corpo.
Samael tocou-me intimamente, seus dedos separando meus lábios vaginais e adentrando minha carne... Eu desmanchei-me ao seu toque.
– Responda Clarice. – Ele ordenou com a voz firme e rouca.
– Ah... – gemi e tive a boca tomada por um breve beijo que sugou com força meus lábios.
– Responda, Agora! – Ele disse de forma firme, com sua voz de comando.
– Sim, Dona Olária... – Eu finalmente respondi, reunindo forças para não gemer alto ou vacilar em minhas palavras. – Esta tudo bem, foi só um pesadelo. Vá descansar.
E ela se foi.
Samael ficou de pé, levando-me com ele. Me prensou na parede e invadiu-me sem avisos.
– Como pode confiar em um demônio, humana? – Ele perguntou de forma cruel, debochando do meu desejo.
– Se me quisesse morta... – Eu me esforcei para dizer, enquanto controlava-me para não gritar de prazer. – Você já teria me matado...
– Você tem razão, doce Clarice.
– Me leve com você, me tire deste quarto... Não posso mais controlar o que sinto... Vamos acabar acordando toda a casa...
Sua risada harmoniosa foi musica para meus ouvidos... Qualquer outra pessoa normal tremeria de medo ao ouvir um demônio fornicador sorrir enquanto te possui de forma animalesca.
Meu corpo estava pronto para ele. Desejado o perigo.
– Feche os olhos... – ele ordenou, e eu o fiz. E no segundo seguinte, eu pude sentir a brisa fresca da noite tocar minha pele quente.
Estamos no ar, saltando de terraço em terraço. Invisíveis aos olhos humanos. E eu me sentia como uma boneca de pano em seus braços.
Quando minhas costas se chocaram contra uma parede, abri meus olhos para vê-lo sorrir para mim. Seus olhos voltavam a total escuridão. Seus dentes estavam novamente saltados... O demônio estava se mostrando sem censuras. Seus ombros mais largos, todo seu corpo mais musculoso.
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Possuída Por um Incubus (VOLUME 2)
RomanceClarice abriu enfim seu Hostel em Santa Teresa, e mesmo que esteja orgulhosa de si mesma por todas as suas realizações, um vazio toma conta dela desde a ultima vez em que esteve nos braços de um demônio sexual.