Samael levantou minhas pernas e me apoiou em seu quadril, forçando novamente seu gigantesco pênis em minha carne faminta.
– Não espere por misericórdia, Clarice. – ele avisou, roçando os dentes em meu pescoço, lambendo a minha pele e se introduzindo lentamente em mim.
– Eu só quero que me possua... Como o demônio que é. – eu o desafiei, e sua risada se transformou em uma gargalhada alta, cortando o silêncio no meio da noite, do alto daquele terraço em abandono. Não havia ninguém por perto para nos incomodar... Ou para me salvar da morte.
– Ah, mulher... Estou quase todo dentro de você... – ele me provocou, estocando firme e lento. – E eu quero colocar tudo, quero sentir o seu sangue no meu pau quando eu te arrombar de vez.
Diante de suas ameaças, eu sentia o crescente desejo em mim, seguir rumo ao orgasmo. Eu queria prolongar este momento, mas sabia o quanto era impossível não gozar descontroladamente nos braços de um demônio fornicador.
Eu me agarrei aos seus cabelos, puxando-o sem dó, enquanto sentia-o entrar em mim e meus gemidos se tornavam gritos.
– Ahhhh! – ele grunhiu no exato momento que entrou por completo em mim.
Senti muita dor, misturado a uma queimação e tanto desejo que beirava a loucura. E eu gritei, a plenos pulmões... Gritos de prazer e dor.
Samael aumentou o ritmo, levando-me ao desespero. A madrugada nos acolheu. Nos envolvendo numa nuvem de luxúria. Eu arranhava seus ombros ao suportar suas investidas, seu corpo sobrenatural me excitava de uma forma errada. Eu deveria ser racional, deveria temê-lo pelo o que ele era, e pelo risco que corria entregue a ele... Entregue de corpo e alma.
Samael descolou-nos até o parapeito do terraço, virando-me de costas para ele, fazendo com que eu me apoiasse naquele peitoril, voltando a me invadir sem piedade... Seus dedos apertaram meus quadris. Seu corpo se lançava com violência contra o meu... Mas eu queria mais... Eu estava entrando em um túnel de escuridão, paixão, desejo e loucura.
– Estou ficando maior, mulher... Ah, inferno! – Ele resmungou. Eu me perguntei como assim maior? Ele já estava o dobro do tamanho desde o inicio daquela arriscada noite.
Quando minhas pernas fraquejaram, Samael me pegou em seu colo, voltando a se encaixar em mim, naquele ritmo alucinante. Era como uma dança, ele estava a se deslocar por todo o espaço, comigo em seu colo, completamente aberta para ele, desfalecendo em seus braços, me entregando ao poderoso orgasmo.
– Por favor, resista Clarice... – eu o ouvi pedir em algum momento, mas não me encontrava completamente lúcida. – Você tem que ficar acordada... Eu preciso de você... Resista...
Como ele poderia continuar a me pedir isso enquanto me torturava com sua presença sobrenatural, seu corpo quente a me incendiar e seu poderoso e enorme pau... Ele estava gigante, e meu corpo começava a falhar como humana.
Em poucos segundos, eu cai no mais profundo orgasmo que qualquer mulher poderia sentir nos braços de um homem... Um humano.
E, sem que pudesse resistir, eu apaguei.
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Possuída Por um Incubus (VOLUME 2)
RomanceClarice abriu enfim seu Hostel em Santa Teresa, e mesmo que esteja orgulhosa de si mesma por todas as suas realizações, um vazio toma conta dela desde a ultima vez em que esteve nos braços de um demônio sexual.